Sociedade

Sector da Saúde vai formar 38 mil especialistas até 2027

Alberto Quiluta

Jornalista

O Ministério da Saúde vai formar 38 mil especialistas nas áreas de Medicina, Diagnóstico, Terapêutica e Enfermagem.

07/03/2024  Última atualização 07H35
especialistas nas áreas de Medicina, Diagnóstico, Terapêutica e Enfermagem © Fotografia por: DR
O anúncio foi feito, ontem, em Luanda, pelo director do Instituto de Especialização em Saúde, Mateus Guilherme.

Discursando, em representação da ministra da Saúde, Silva Lutucuta, na abertura das Primeiras jornadas Técnico-Profissionais de Diagnóstico e Terapêutica de Angola, que decorre sob o lema "O passado, o presente e o futuro da carreira de diagnóstico e terapêutica em Angola – os desafios da classe”, Mateus Guilherme referiu que a ideia é atingir esse número até 2027.

O responsável explicou que o plano de formação especializada emergencial se enquadra no fortalecimento dos cuidados primários de saúde para alcançar os indicadores razoáveis da região.

O director do Instituto de Especialização em Saúde lembrou que o plano vai acelerar os compromissos nacionais e internacionais.

"O Plano de Desenvolvimento Nacional tem como objectivo a implementação de 30 por cento do total da força de trabalho nas áreas de diagnóstico e terapêutica”, disse Mateus Guilherme.

O director do Gabinete Provincial da Saúde de Luanda, Manuel Varela, deu a conhecer que a capital do país tem o registados 2.090 técnicos de diagnóstico e terapêutica, representando cerca de 16 por cento dos recursos humanos existentes.

 Manuel Varela assegurou, entretanto, que o Executivo continua a criar políticas que vão, gradualmente, aumentar os recursos humanos, tendo em conta as necessidades existentes em função dos " inúmeros projectos do sector descritos na carteira do <Plano Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM)”.

O presidente da Câmara Representativa dos Profissionais de Diagnóstico e Terapêutica de Angola (CRPDTA), Isaac Cumbiça, aproveitou a ocasião para apelar ao Ministério da Saúde à regulamentação das associações socioprofissionais privadas, para permitir o crescimento e desenvolvimento da classe que representa e que tem no país mais de cinco mil profissionais.

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