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Segurança Pública é reforçada com mais de três mil efectivos

André da Costa|

Jornalista

A Polícia Nacional conta, desde quarta-feira, com mais 3.292 efectivos, dos quais 307 mulheres, que concluíram o 20º curso básico no Instituto Superior de Ciências Policiais e Criminais Osvaldo de Jesus Serra Van-Dúnem, em Luanda.

29/02/2024  Última atualização 09H43
Comandante-geral da Polícia Nacional Arnaldo Carlos, aconselhou os efectivos no sentido de terem autocontrolo e raciocínio rápido © Fotografia por: Cedidas
Os novos efectivos, que receberem formação sobre  técnicas e tácticas de intervenção policial, armamento e tiro, direitos humanos, ordem unida, comunicação interpessoal, elaboração de expediente policial, ética e deontologia policial, entre outras matérias, foram apresentados durante o acto que marcou o 48º aniversário da Polícia Nacional, assinalado ontem.

As festividades do 48º aniversário da Polícia Nacional foram, também, marcadas com o encerramento do curso de técnicas de investigação criminal, no qual participaram 333 efectivos da Direcção de Investigação de Ilícitos Penais, que foram promovidos ao grau de subinspector.

O comandante-geral da Polícia Nacional, comissário-geral Arnaldo Manuel Carlos, aconselhou os novos efectivos da Polícia Nacional a terem elevado nível de autocontrolo e raciocínio rápido.

"O sentimento do dever, o brio e o decoro policial impõem uma conduta moral e profissional irrepreensível, com a observância dos preceitos da ética e deontologia profissional e o cumprimento das leis existentes”, sublinhou Arnaldo Manuel Carlos.

O comandante-geral da Polícia Nacional lembrou que, nos últimos seis meses, foram promovidos mais de 20 mil efectivos, dos quais 1.736 a oficiais superiores, 6.828 a oficiais subalternos, 10.246 a subchefes e 2.038 agentes.

Arnaldo Carlos deu a conhecer que, nos últimos tempos, a corporação tem dado passos significativos para a sua modernização e desenvolvimento.

No domínio dos recursos humanos, acrescentou, estão em curso medidas que visam a consolidação dos quadros, dando primazia à promoção na carreira profissional.

No âmbito da adaptação aos novos cenários das tecnologias de informação e comunicação, explicou, foi criado o Centro Electrónico de Segurança Pública, para que, em combinação com o Centro Integrado de Segurança Pública, contribua, com maior eficácia, para a segurança no país.

O comandante-geral da Polícia Nacional anunciou estar em curso o processo de rejuvenescimento das unidades de intervenção rápida, reacção e patrulhamento, investigação criminal e ordem pública, com atribuição de meios e equipamentos adequados, para proteger os cidadãos e seus bens e fazer face aos desafios da segurança pública, com realce para a contenção de acções de vandalização de bens públicos, desrespeito e afronta às autoridades, sob pretexto do exercício de cidadania.

Os desafios da segurança pública, sublinhou, incluem o reforço da segurança das fronteiras nacionais, visando a prevenção e repressão de crimes praticados no território angolano. "A situação de segurança pública tem evoluído positivamente, propiciando um clima favorável de ordem e tranquilidade públicas, devendo a Polícia redobrar a atenção na redução dos crimes violentos, como homicídios, agressões sexuais, roubos em residências e na via pública, com maior incidência para os ocorridos na zona periférica”, sublinhou.

Preocupação

 O comandante-geral da Polícia Nacional mostrou-se preocupado com as consequências dos acidentes de viação, defendendo maior sensibilização e repressão das condutas que os causam.

Arnaldo Carlos aconselha aos condutores de viaturas e motorizadas o uso de equipamentos de segurança e o cumprimento do Código de Estrada, para se evitarem acidentes, que têm causado vários danos humanos e materiais.

"Ao longo dos 48 anos, a Polícia Nacional soube adaptar-se a todos os fenómenos da história recente do país”, concluiu.

Felicitações do Parlamento

A presidente da Assembleia Nacional, Carolina Cerqueira, felicitou, ontem, em Luanda, todos os que, diariamente, trabalham para a garantia da ordem e tranquilidade públicas, integridade e defesa dos valores sublimes da Pátria.

Em nota a que o Jornal de Angola teve acesso, a líder do Parlamento saúda, de forma especial, a Polícia de Segurança Pessoal e de Entidades Protocolares (UPP/UGH), que, no dia-a-dia, colabora com a Assembleia Nacional.

Carolina Cerqueira destaca o empenho da corporação no combate ao tráfico humano e de órgãos, à violação de fronteiras, ao contrabando dos recursos minerais e outros e à violência contra menores e doméstica. Destaca, igualmente, a promoção de mulheres para altos cargos de responsabilidade, a nível da Polícia Nacional.

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