Os Estados Unidos da América lançaram, no quadro do reforço do pacote de ajuda financeira a Taiwan, Israel e Ucrânia, aprovado há dois dias pelo Senado, uma campanha para aumentar a pressão sobre Pequim em vários pontos, incluindo no apoio à Rússia, sem perder de vista a estabilidade nas relações bilaterais.
A Organização das Nações Unidas (ONU) considera necessária uma investigação às valas comuns encontradas, nos últimos dias, sob os escombros de dois hospitais, na Faixa de Gaza, Al-Shifa e Nasser, frisou, ontem, Stéphane Dujarric, porta-voz do Secretário-Geral, António Guterres.
Os 19 candidatos aprovados pela Comissão Eleitoral às presidenciais no Senegal iniciaram as campanhas, no domingo, com uma tarefa complicada quanto ao apelo ao voto, tendo em conta a onda de protestos e violência que mergulhou o país numa crise política devido ao adiamento da votação de 25 de Fevereiro.
O antigo presidente da Câmara de Dakar, Khalifa Sall, que concorre pela quarta vez, organizou uma caravana pelas ruas da capital. No entanto, os favoritos das eleições serão, provavelmente, o ex-Primeiro-Ministro Amadou Ba, escolha do partido no poder, e o preso Bassirou Diomaye Faye, candidato menos conhecido que ganhou popularidade como chefe do dissolvido partido PASTEF. Diomaye Faye está atrás das grades há quase um ano, mas deverá ser libertado a tempo das eleições, depois de o Presidente do Senegal, Macky Sall, aprovar um Decreto sobre a qualidade dos presos políticos. Faye substituiu o líder da oposição Ousmane Sonko, também preso e impedido de concorrer. Em Junho, Sonko foi acusado de corromper jovens, sendo condenado a dois anos de prisão.
O candidato do partido no poder, Amadou Ba, ainda não lançou a campanha. A única mulher candidata é Anta Babacar Ngom, presidente da Sedima, uma das maiores empresas alimentares do Senegal. Os recentes protestos violentos também suscitaram preocupações num país que costumava ser visto como um farol de estabilidade democrática na África Ocidental, uma região atormentada por golpes de Estado e insegurança.
O Presidente senegalês, Macky Sall, que está impedido de concorrer devido ao limite de mandatos, havia adiado as eleições no mês passado, poucas semanas antes da data marcada, 25 de Fevereiro. O anúncio de que a votação teria lugar daqui a 10 meses mergulhou o Senegal no caos, à medida que os protestos da oposição enchiam as ruas.
A mais alta autoridade eleitoral do Senegal, o Conselho Constitucional, rejeitou o adiamento de Sall e ordenou que fixasse uma nova data o mais rapidamente possível. O porta-voz do Governo, Abdou Karim Fofana, anunciou, no início desta semana, o dia 24 de Março como a nova data. A maior parte da campanha que se segue e à votação, vão decorrer durante o período sagrado do Ramadão.
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