Sociedade

SIC desmantela grupo de supostos burladores

Lourenço Bule | Menongue

Jornalista

O Serviço de Investigação Criminal (SIC) no Cuando Cubango apresentou, no sábado, na cidade de Menongue, dois cidadãos nacionais supostos burladores e autores do furto de 2.128.000 kwanzas nas contas salário de três vítimas.

08/05/2024  Última atualização 11H25
© Fotografia por: DR

O porta-voz do SIC no Cuando Cubango, Francisco Calei, explicou que os acusados fazem parte de uma rede composta por seis elementos, dos quais uma senhora, provenientes das províncias de Luanda, Uíge, Huambo e Bié, que aproveitam cometer o crime de burla durante o período do pagamento de salários da função pública, distribuindo-se pelas agências bancárias e  nos Automatic Teller Machine (ATM).

Francisco Calei disse que os acusados tinham como "modus operandi” a anotação dos códigos dos cartões multicaixa das vítimas que solicitavam alguma ajuda durante as transacções bancárias e que posteriormente seguiam  solicitando-lhes endereço de casas de compra de diamantes, que supostamente possuiam para vender.

Durante as conversas com as vítimas, acrescentou, surgia sempre um comparsa alegando conhecer as casas de venda e compra de diamantes. Acrescentou que um dos burladores convencia as vítimas,  que para fazerem o negócio entregavam telemóveis e cartões multicaixa, que os acusados usavam em diversas lojas para compra de produtos diversos e revendiam a preços baixos.

Francisco Calei referiu que durante a detenção dos acusados, foram apreendidos quatro cartões multicaixas dos bancos Económico, BIC, Yetu e BPC, sete sacos de arroz de 25 quilogramas cada, um televisor plasma de 34 polegadas e outros meios adquiridos no cometimento de vários crimes. O SIC, no Cuando Cubango, salientou, tomou conhecimento de crimes do género desde Fevereiro do ano passado e até ao momento já foram detidos sete indivíduos, sendo cinco em 2023 e dois este ano.

Na ocasião, o responsável do SIC apelou aos utentes de cartões multicaixa a terem um cuidado redobrado na sua utlização, precavendo-se sempre dos amigos do alheio que também acorrem aos ATM, buscando proveitos por meio de actos ilícitos.

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