Sociedade

“Sociedade ruma para um exercício democrático mais inclusivo”

Yara Simão

Jornalista

A sociedade angolana vive a paz e ruma para o grande desafio da reconstrução nacional com vista ao exercício democrático mais inclusivo, afirmou o nacionalista Amadeu Amorim, membro do Processo dos 50.

04/04/2024  Última atualização 14H24
Nacionalista Amadeu Amorim © Fotografia por: DR
Em declarações ao Jornal de Angola, a propósito do Dia da Paz e da Reconciliação Nacional, que hoje se assinala, Amadeu Amorim exortou as novas e futuras gerações a conhecerem a história do país e a manterem o legado da paz, conquista há 22 anos.

"Precisamos continuar a trabalhar para que as novas e futuras gerações conheçam a história e mantenham este legado (paz)”, disse o nacionalista.

O nacionalista destacou os ganhos nos sectores da Educação e Saúde, apesar de considerar que há, ainda, muito por se fazer.

"Hoje, temos uma maior luta que está na educação, porque muitos ainda vivem nos musseques, sem noção da cidade grande. Mas, precisamos de dar um salto qualitativo no país, a partir da educação, como outros povos fizeram. A Europa deu esse salto à nossa custa, por cima dos nossos ombros”, lamentou.

Para Amadeu Amorim, o sector da Educação está a dar mostras que quer manter os ganhos da paz, porque tem a missão de ensinar e cultivar o civismo, um sector, por excelência, do exercício da democracia.

No plano da Saúde, realçou que a expansão das infra-estruturas para o sector deu um salto qualitativo, o que contribuiu para a melhoria do acesso aos cuidados médicos, apesar do registo de incidências, que considerou preocupantes, de doenças endémicas como a malária, diarreias e mal nutrição.

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