O Governo Provincial do Cuando Cubango desmentiu, segunda-feira, as informações contidas num áudio posto a circular nas redes sociais, supostamente por um médico colocado no município de Nancova, reclamando a falta de pagamento de subsídios de trabalho acrescido, referente ao mês de Janeiro do ano em curso.
Segundo um comunicado de imprensa, de Maio a Junho de 2021, o médico, enquanto aguardava a colocação, recebia, mensalmente, 245.436,40 kwanzas de salário base e, de Julho de 2021 a Abril de 2022, o seu salário mensal era de 624.164,90, incluindo os subsídios, ao passo que, de Maio de 2022 a Novembro de 2023, recebeu, por mês, 1.122.791,60, incluindo o trabalho acrescido e outros subsídios a que tem direito.
A nota esclarece que apenas os subsídios de trabalho acrescido do mês de Janeiro de 2024 é que não foram processados por questões técnicas registadas na Direcção Municipal da Saúde e no Hospital Municipal de Nancova, facto que afectou não só o médico em causa, mas o colectivo de profissionais da instituição.
O Governo Provincial refere que estão a ser feitas diligências, junto da Delegação Provincial das Finanças, no sentido de se regularizar a situação e condena a atitude pouco responsável e ingénua do médico, acrescentando que, pela forma como a questão foi exposta, dá a entender que o Estado não presta atenção aos profissionais da Saúde e coloca em causa o bom nome das instituições, uma vez que a Administração Pública dispõe de procedimentos próprios para a salvaguarda dos interesses dos cidadãos.
Os funcionários públicos, de forma geral, são aconselhados pelo Governo Provincial a pautarem por uma conduta responsável, cívica e digna, em obediência à pauta deontológica da Administração Pública em vigor.
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