Sociedade

Televisão África chega ao mercado angolano

Madalena Quissanga

Jornalista

A Televisão África (TVA), de Cabo Verde, foi apresentada, oficialmente, quinta-feira, em Luanda. O canal, disponível para a audiência angolana, assim como Moçambique, Guiné Bissau e Portugal, está a ser emitido na posição 158, da televisão por satélite Zap.

10/02/2024  Última atualização 10H17
Administrador-geral da TVA, Saulo Montron, apresentou o canal © Fotografia por: Armando Costa| Edições de Novembro
De acordo com o administrador geral da Televisão África (TVA), Saulo Montron, a emissão no país é um passo muito importante na internacionalização do canal. "É um passo significativo na entrada para o continente e uma forma de trazer Cabo Verde a Angola, assim como mostrar mais a cultura angolana aos cabo-verdianos”.

Com a garantia de trazer o melhor da informação e da cultura dos dois países, o canal, com conteúdo genérico, vai procurar, também, explorar o papel vital da diáspora cabo-verdiana na formação de uma comunidade global interconectada.

"Diariamente iremos levar notícias de Angola e Cabo Verde às comunidades, por meio de histórias dos dois países”, disse, acrescentando que o projecto global custou mais de um milhão de dólares. "Vamos apostar mais no campo da informação, assim como em programas de entretenimento e em reality shows”, realçou

Oportunidade

O embaixador de Cabo Verde acreditado em Angola, Júlio Morais, disse que a disponibilidade do canal, na grelha da Zap, é uma oportunidade da comunidade cabo-verdiana conhecer as últimas evoluções do país.

Para o director de Conteúdos da Zap, Eurípedes Varela, a parceria é parte de um compromisso da televisão por satélite angolana de melhorar sempre os conteúdos de programação, para que cada assinante possa ter acesso aos canais e às suas preferências.

"A forma de olhar para o mercado foi o ponto de partida para a parceria. Antes houve um processo muito profundo de auscultação, inquérito e pesquisa, para saber o que as pessoas esperam de novos canais”, explicou.

Com a parceria, avançou, um elevado número de cabo-verdianos e descendentes em Angola passam a ter conhecimento profundo sobre a realidade do país. "É uma forma dos cabo-verdianos que estão em Angola estarem mais próximos do país de origem”.

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