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UA discute política de reconstrução pós-conflito

A 198.ª Sessão do Conselho de Paz e Segurança (CPS) da União Africana (UA), realizada quinta-feira, em Addis Abeba, ficou marcada pela apreciação, dentre outros documentos, da Política Revista de Reconstrução e Desenvolvimento Pós-Conflito da organização continental.

02/02/2024  Última atualização 09H53
União Africana © Fotografia por: DR
De acordo com um comunicado da Embaixada de Angola na Etiópia e Missão Permanente junto da União Africana, o país – o único convidado para aquela sessão do CPS –, apoia a aprovação e implementação da referida política, por reconhecer a sua importância na promoção da estabilidade e do desenvolvimento em África e na realização da Agenda 2063 da UA. Este instrumento visa o alcance das suas aspirações relacionadas com a boa governação, democracia, respeito pelos direitos humanos, justiça e consolidação do Estado de Direito.

Durante a reunião, o embaixador de Angola na Etiópia, Djibouti e representante permanente junto da UA e UNECA, Miguel Bembe, realçou que a revisão do documento ocorre num momento oportuno e representa um marco significativo nos esforços da União Africana para promover a paz, segurança e o desenvolvimento do continente.

O diplomata reconheceu que, ao longo dos anos, o continente vivenciou inúmeros conflitos que tiveram consequências abrangentes no desenvolvimento político, social e económico dos países africanos.

Miguel Bembe defendeu a implementação, pelos Estados-membros, da Política de Reconstrução e Desenvolvimento Pós-Conflito, tendo considerado relevante o facto de o documento valorizar o papel activo das mulheres e dos jovens nos esforços de projecção do continente.

Na reunião foi lida uma mensagem do Presidente João Lourenço, na qualidade de Campeão da União Africana para a Paz e Reconciliação no continente.

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