Os Estados Unidos da América lançaram, no quadro do reforço do pacote de ajuda financeira a Taiwan, Israel e Ucrânia, aprovado há dois dias pelo Senado, uma campanha para aumentar a pressão sobre Pequim em vários pontos, incluindo no apoio à Rússia, sem perder de vista a estabilidade nas relações bilaterais.
A Organização das Nações Unidas (ONU) considera necessária uma investigação às valas comuns encontradas, nos últimos dias, sob os escombros de dois hospitais, na Faixa de Gaza, Al-Shifa e Nasser, frisou, ontem, Stéphane Dujarric, porta-voz do Secretário-Geral, António Guterres.
A Ucrânia continua a mostrar preocupação pelas consecutivas falhas norte-americanas em aprovar um pacote de financeiro de ajuda aos esforços de guerra ucranianos contra a Rússia. Depois de em 2019 ter sido protagonista de uma disputa entre Joe Biden e Donald Trump, Zelensky volta a estar no olho do furacão nos Estados Unidos, num ano de eleição presidencial.
As constantes rejeições na tentativa de aprovar um pacote de ajuda financeiro para a Ucrânia estão a levar lentamente à perda de esperança por parte das autoridades ucranianas no esforço de guerra que desenvolvem, há perto de dois anos contra a Rússia.
O último pacote, avaliado em 60 mil milhões de dólares, foi chumbado pelos republicanos do Senado, num ano em que Donald Trump poderá garantir o regresso à presidência. Os que se encontram no campo de guerra dizem que o tempo que os norte-americanos estão a levar para aprovar a ajuda financeira está a provocar a uma clara desvantagem ucraniana no que diz respeito ao armamento.
Um dos principais conselheiros de Zelensky avisou que a Ucrânia está a chegar a um ponto em que não consegue delinear planos a longo prazo.
"Se percebermos que, nos próximos três a seis meses, vai haver um número particularmente alto de lançamento de mísseis de longo alcance, por exemplo, dá para planear as infra-estruturas que serão um alvo nos territórios ocupados. Quando nos sentamos aqui e vemos que estamos em déficit, e poucas certezas, apenas podemos lutar uma guerra defensiva, o que é um estimulante para a Rússia”, explicou Mykhail Podolyak.
A embaixadora norte-americana em Kiev, segundo apurou o Guardian também começa a mostrar alguma frustração pela indecisão política que está a ter lugar nos Estados Unidos. "Não há tempo a perder. A Ucrânia necessita da nossa assistência agora”, escreveu Bridget Brink na rede social
Ajuda europeia não é suficiente
Sem acordo nos Estados Unidos para ajudar financeiramente a Ucrânia, a União Europeia conseguiu ultrapassar entraves colocados pela Hungria e Viktor Órban e aprovou recentemente um pacote de 50 mil milhões de euros para a Ucrânia. Um diplomata sedeado em Kiev explicou que sem os americanos a ajuda europeia de pouco valerá.
O presidente da organização americana Hope for Ukraine (Esperança pela Ucrânia) disse que o país se encontra numa situação difícil.
"Todos esperam que os Estados Unidos não nos desiluda e agora estamos numa fase muito complicada. As pessoas estão a perder esperança aos poucos. Não temos tempo para isto porque vemos o que está a acontecer na frente de guerra. Quanto mais tempo for dado aos russos para se armarem, mesmo que venha ajuda americana, quando vier, pode ser tarde demais”, declarou Yuriy Boyechko.
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