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UE abastece Exército de Kiev com munições

A União Europeia vai abastecer, até Março, um milhão de munições de 155 milímetros à Ucrânia, as mais utilizadas pela infantaria, tendo em conta o armamento disponível para repelir as forças russas no território ocupado.

05/02/2024  Última atualização 09H50
© Fotografia por: DR

Os ministros dos Negócios Estrangeiros da UE, com este propósito, começaram a avaliar a possibilidade do reforço no apoio à Ucrânia e à busca de uma maneira de diminuir as tensões no Médio Oriente. Praticamente dois anos depois do início da invasão russa da Ucrânia, os governantes com a pasta da diplomacia dos 27 da UE irão avaliar o apoio prestado a Kiev e analisar como é que podem resolver as lacunas que persistem, nomeadamente a incapacidade de entregar munições de artilharia atempadamente.

No entanto, até Novembro de 2023, a UE apenas tinha conseguido pouco mais de 30% do objectivo. O enfoque mudou, entretanto, e agora os 27 comprometeram-se com a mesma cifra, mas até ao final do ano.

Em simultâneo, o incentivo para produzir e comprar mais munições é para fazer a reposição do armazenamento dos países da UE, depauperado desde o início da guerra na Ucrânia para corresponder às necessidades do Exército ucraniano.

A compra conjunta de munições é um caminho viável, mas várias fontes diplomáticas e de Defesa têm insistido que tão ou mais importante é reforçar a capacidade industrial de cada um dos países.

As tensões no Médio Oriente, reacendidas com a incursão militar israelita no território palestiniano da Faixa de Gaza, também são alvo de discussão entre os governantes, para encontrar uma maneira de assegurar um cessar-fogo, ainda que haja países a preferir uma terminologia diferente, como "pausas humanitárias".

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