Política

Um marco importante na luta pela descolonização do país

Adão Diogo | Saurimo

O director provincial dos Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria (ACVP) na Lunda-Sul sublinhou, ontem, em Saurimo, que os acontecimentos do 15 de Março de 1961 representam uma página importante na memória colectiva dos angolanos e na determinação da luta pela conquista da Independência Nacional.

16/03/2024  Última atualização 10H35
© Fotografia por: DR

António Upite falava à margem de um acto de deposição de uma coroa de flores junto ao busto do Fundador da Nação, António Agostinho Neto, no Jardim Cívico, centro da cidade, presidido pelo delegado provincial da Justiça, Izildo Gonçalves.

Considerou que depois do massacre na Baixa de Cassanje no interior da província de Malanje, a 4 de Janeiro de 1961, ataque às cadeias da PIDE em Luanda, numa data semelhante em Fevereiro, a queima de fazendas no Norte de Angola, todos no mesmo ano, expressaram "o sentimento geral de revolta e o patriotismo” dos angolanos.

Para o historiador Zacarias Sacawanga, "a queima de fazendas" de café no Norte de Angola foi um basta "à escravização". Lembrou que as três manifestações internas, com repercussões além-fronteiras, ocorreram num momento em que a África vibrava com o jubileu da descolonização.

O académico enalteceu as façanhas dos heróis para "termos uma governação autónoma". Defendeu a promoção de seminários, palestras e workshops para passar o legado de valores aos jovens, para "respeitarem os mais velhos," que são os artífices da liberdade.

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