Os Estados Unidos da América lançaram, no quadro do reforço do pacote de ajuda financeira a Taiwan, Israel e Ucrânia, aprovado há dois dias pelo Senado, uma campanha para aumentar a pressão sobre Pequim em vários pontos, incluindo no apoio à Rússia, sem perder de vista a estabilidade nas relações bilaterais.
A Organização das Nações Unidas (ONU) considera necessária uma investigação às valas comuns encontradas, nos últimos dias, sob os escombros de dois hospitais, na Faixa de Gaza, Al-Shifa e Nasser, frisou, ontem, Stéphane Dujarric, porta-voz do Secretário-Geral, António Guterres.
O Presidente da República da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, prometeu, ontem, marcar as novas eleições legislativas para antes da época das chuvas, que começa em Junho, insistindo que as presidenciais se realizarão em Novembro de 2025.
Embaló dissolveu o Parlamento em Dezembro, e ainda não tinha avançado um horizonte político para a normalização da governação, através da realização de novas eleições, como acabou de fazer com a possibilidade de marcar antes de Junho. "Mas não é possível não organizarmos as eleições antes da época das chuvas (Junho)”, afirmou, citado pela Lusa, à margem de uma visita ao Mercado Central de Bissau.
O Chefe de Estado descartou a realização, em simultâneo, das eleições, afirmando que o mês das presidenciais é Novembro de 2025. Sissoco Embaló disse que tem pronto o decreto para convocar as legislativas e que aguarda apenas que a Comissão Nacional de Eleições (CNE) conclua a actualização dos cadernos eleitorais e proponha uma data.
O Presidente indicou, ainda, que está "a discutir com a comunidade internacional a ajuda financeira” para o novo acto eleitoral, resultado da dissolução do Parlamento com maioria da coligação PAI- Terra Ranka, liderada pelo PAIGC.
Alguns dos partidos da coligação já fizeram novas alianças, assim como o partido do Presidente da República, o MADEM- G15, que se juntou à Assembleia do Povo Unido - Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB), do antigo Primeiro-Ministro Nuno Nabiam, que pediu a demissão de Conselheiro Especial do Presidente.
"Não se esqueçam que eu sou o Presidente do Madem, que tem um coordenador, mas eu é que sou o presidente do Madem de facto. Tenho uma autoridade moral no Madem, um partido que ajudei a criar”, avisou Umaro Sissoco Embaló. O Presidente da República lamentou "constatar” que o partido esteja "numa guerrilha interna”.
"Não podem imaginar a tristeza que me vai na alma nesta altura. Eu penso que qualquer problema que tivessem, a começar pelo coordenador do Madem, enquanto Presidente da República e Presidente de honra, deviam falar comigo ou com outros veteranos do partido”, afirmou.
"Se me dissessem que o Madem, partido de Umaro Sissoco Embaló, iria chegar a este nível, não ia acreditar. Constatar que o nosso maior opositor, o PAIGC, se ri de nós”, acrescentou. O Chefe de Estado comentou ainda sobre as denúncias de ataques e ameaças aos jornalistas, respondendo que "deviam ter orgulho do Presidente da República que têm”.
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