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União Africana discute integração regional

A Cimeira da União Africana, a decorrer de 17 a 18, em Addis Abeba, vai debater sobre a Paz, integração regional e desenvolvimento, tendo em conta os últimos acontecimentos políticos e militares derivados de golpes Estado, revelou ontem a Reuters.

14/02/2024  Última atualização 13H54
Cimeira da União Africana © Fotografia por: DR
Em 2023 houve uma convergência de ameaças à paz, segurança e estabilidade em África com os bem-sucedidos golpes militares na região do Sahel e no Gabão. O ano foi ainda marcado pelo aumento da intensidade da violência fundamentalista islâmica no Burkina Faso, Mali e Níger, além da contestação dos resultados eleitorais no Zimbabwe e na República Democrática do Congo (RDC), refere a Reuters.

 Na Guiné-Bissau e República Centro-Africana os Presidentes destes dois países, Umaro Sissoco Embaló e Faustin Archange Touadéra, respectivamente, fizeram uma interpretação pessoal do articulado da Constituição dos seus países, tornando-a num instrumento para a defesa dos interesses políticos mais elementares. Ao longo do ano multiplicaram-se as desconfianças à escala regional, com a RDC e o Rwanda à beira de entrarem em confronto.

O aumento da tensão política ameaça a consolidação democrática e governação em várias regiões do continente, como Sudão, onde eclodiu um conflito que opõe generais rivais que antes se tinham unido para pôr cobro ao mandato de Omar al-Bashir. Os efeitos das alterações climáticas tornaram ainda mais difícil a vida de milhões no Corno de África, ciitando apenas a região mais duramente atingida.

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