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União Africana vai ter novo complexo laboratorial

Cinquenta e seis milhões de dólares é o montante disponibilizado pela Agência de Redução de Ameaças da Defesa dos EUA (DTRA) na construção do novo complexo laboratorial do Centro Pan-Africano de Vacinas Veterinárias da União Africana (AU-PANVAC), confirmou, quarta-feira, em Adis Abeba, a comissária da UA para a Agricultura, Desenvolvimento Rural, Economia Azul e Ambiente Sustentável, Josefa Correia Sacko.

22/02/2024  Última atualização 09H08
Josefa Sacko (segunda a contar da esquerda) testemunhou o acto © Fotografia por: DR
A diplomata avançou estes dados durante a cerimónia de lançamento da primeira pedra do novo complexo   laboratórial de classe mundial, que vai garantir que todas as actividades sejam devidamente implementadas de acordo com as melhores práticas em matéria de biossegurança, bemo como estar adequada às normas internacionais.

"Hoje é, portanto, um dia especial na história do AU-PANVAC, pois estamos a avançar com o lançamento do Novo Complexo Laboratorial, que irá aumentar a capacidade do centro para apoiar o controlo das doenças animais”, sublinhou Josefa Sacko, adiantando que as novas instalações laboratoriais permitirão realizar as suas actividades de acordo com as normas internacionais e as melhores práticas.

As actuais instalações, disse, não permitem que o AU-PANVAC cumpra, adequadamente, com o seu mandato, devido ao aumento constante da procura de serviços por parte dos Estados-membros, no controlo de qualidade dos lotes de vacinas, apoio técnico, formação e o número de conjunto  de diagnóstico a produzir.

Segundo Josefa Sacko, a produção pecuária em África enfrenta muitos desafios devido ao imperativo que estas doenças afectam nos animais e por serem uma ameaça à saúde pública e à segurança alimentar.

"No contexto africano, a vacinação é a escolha mais adequada para o controlo e a erradicação das doenças animais. É, por isso, muito importante que as vacinas administradas aos animais para o controlo das doenças sejam de elevada qualidade”, defendeu.

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