O administrador adjunto para os Serviços Técnicos e infra-estruturas do município de Cabinda considerou o actual quadro de vandalização de bens públicos na circunscrição como bastante preocupante.

Avelino Yebo disse que o grau de vandalização no município de Cabinda é tão elevado, que afecta, também, muitos bens públicos em fase de construção, como escolas, postos e centros médicos, redes de distribuição de água e postes de iluminação pública.

"São acções que retardam o desenvolvimento do país, uma vez que o executivo evidencia esforços para melhorar a qualidade de vida da população e, em contra partida, os autores destes crimes roubam e destroem os bens construídos”, lamentou.

"Muitos postes de iluminação pública que foram instalados, ultimamente, na via pública foram vandalizados. Roubaram os armários eléctricos, contadores, foto células e alguns disjuntores”, lamentou.

Outro exemplo de vandalização referenciado pelo administrador ocorreu na localidade de Simindele, em que um indivíduo saqueou vários postes de iluminação pública.

"Muitos troços que estavam iluminados acabaram por ficar as escuros por conta da vandalização de alguns equipamentos”, disse, além de alertar para as sequelas de tais actos, em especial no campo da segurança pública.

A administração, referiu, tem tido o registo de muitos acidentes de viação, com elevados danos materiais nas infra-estruturas sociais, provocados por automobilistas embriagados.

Avelino Yebo aplaude, por isso, as medidas do Executivo para o agravamento de penas sobre os crimes de vandalização dos bens públicos, salientando que só desta forma se vai desencorajar tais práticas.

Condenação

Mateus Figueiredo, morador no bairro Uneca, no município de Cabinda, lamentou os casos de vandalização que ocorrem um pouco pela cidade, um comportamento que para ele em nada contribui no desenvolvimento da província.

Para Martinho Lopes, morador no centro da cidade de Cabinda, a vandalização de bens públicos actos ilícitos, cujos infractores devem ter penas mais agravadas.

Por sua vez, o morador Jorge Manuel Simba, que reside no bairro comandante Gika, considera essencial mais do que punir severamente os prevaricadores, criar melhores condições de protecção dos bens públicos.