Netumbo Nandi-Ndaitwah revelou que o país perdeu um líder valioso e visionário, que edificava e impulsionava a democracia, a liberdade e a união dos povos.

"Todos os filhos namibianos, na cidade e aldeias, choram pelo desaparecimento do Presidente Hage Gottfriend Geingob”, confessou a Vice-Presidente namibiana.

A Namíbia, acrescentou Netumbo Nandi-Ndaitwah, sente um enorme vazio do carácter incomparável e inigualável do Presidente Hage Gottfriend Geingob, tendo destacado o espírito de unidade que o estadista cultivou  na sociedade e no Governo da Namíbia.

 
Angola participa na cerimónia fúnebre

O funeral do Presidente Hage Geingob acontece hoje, devendo a cerimónia decorrer das 10H00 às 12H00, tendo como ponto alto a deposição da urna no túmulo dos Heróis de Acre, em simultâneo com o disparo de 21 salvas de canhões, exibição aérea, entre outras acções.

Angola participa nas cerimónias fúnebres com um contingente militar da Força Aérea Angolana (FAN), composto por 77 militares e oito aeronaves.

Um número considerável de cidadãos namibianos e estrangeiros aglomeraram-se, sexta-feira, à beira das ruas de Windhoek por onde passou a procissão do corpo de Hage Geingob, do Palácio Presidencial para a Casa Rosalia, residência familiar, onde estavam a ex-primeira-dama Monica Geingob, filhos, parentes próximos e amigos.

O Presidente interino e Comandante-em-Chefe das Forças de Defesa da Namíbia, Nangolo Mbumba, acompanhou todo o trajecto da caravana com os restos mortais do falecido estadista.

Hage Geingob foi o terceiro Presidente da Namíbia, país que se tornou independente em 1990, deixando de ser politicamente controlado pela África do Sul.

Na sequência do falecimento de Hage Geingob, de imediato, foi empossado o seu vice-presidente, Nangolo Mbumba, como presidente interino até às eleições, marcadas para Novembro de 2024.