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Vice-Presidente dos EUA reafirma defesa da Ucrânia

A Vice-Presidente dos Estados Unidos da América, Kamala Harris, vai liderar a delegação norte-americana na Conferência Anual de Segurança, em Munique, que decorre de 16 a 18 deste mês, numa altura em que a Casa Branca procura desbloquear mais ajuda à Ucrânia e a Israel no Congresso.

11/02/2024  Última atualização 10H36
© Fotografia por: DR

O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, que regressou quinta-feira de uma nova viagem ao Médio Oriente, também participará no fórum que pretende ser o "Davos da defesa" e que reúne, todos os anos, a elite diplomática e militar ocidental, e não só, adiantou ontem a Casa Branca, citada pela imprensa europeia.

Além de um discurso sobre política externa, Harris, que já visitou Munique no ano passado, terá uma série de reuniões bilaterais com líderes de outros países, entre 15 e 17 deste mês, para discutir o apoio à Ucrânia na sua guerra contra a Rússia e a situação no Médio Oriente, pode ler-se na nota de imprensa.

A administração liderada pelo democrata Joe Biden e a oposição republicana no Congresso negociam há meses um projecto de Lei que inclui ajuda militar de cerca de 60 mil milhões de dólares (55,6 mil milhões de euros) à Ucrânia, bem como 14 mil milhões de dólares (13 mil milhões de euros) a Israel, que está em guerra com o Hamas, desde o ataque contra o seu território, a 7 de Outubro.

Contra-ofensiva ucraniana

A imprensa brasileira informa que um mercenário alemão com o nome Ben, a lutar do lado da forças ucranianas, relatou ao jornal Bild sobre o "Exército infinito" da Rússia. "Os russos simplesmente têm uma quantidade infinita de equipamentos e um número infinito de soldados", disse. Também atribuiu o fracasso das Forças Armadas da Ucrânia ao facto de que os países ocidentais eram muito lentos a tomar decisões em apoio à Ucrânia, tornando a ajuda militar "fragmentada".

Na sua opinião, foi a falta de apoio militar, acções descoordenadas do Exército ucraniano e o poderio das tropas russas que levaram ao fracasso completo da contra-ofensiva ucraniana, segundo a imprensa brasileira, citando o militar.

Na semana passada, o ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu, disse que as perdas das tropas ucranianas em Janeiro ultrapassaram 23 mil soldados. Observou que Kiev lança em combate as reservas e apressadamente conduz a mobilização forçada para evitar o colapso da defesa.

Falando sobre as perdas de equipamentos da Ucrânia, Shoigu disse que os militares russos destruíram mais de três mil peças de várias armas das tropas ucranianas, incluindo tanques alemães Leopard, veículos de combate de infantaria Bradley dos EUA, unidades de defesa antiaérea Patriot e sistemas de lançamento múltiplo de foguetes Himars.

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