Pelo menos 21 pessoas morreram na sequência de um naufrágio que ocorreu no Rio Lufira, na zona sudeste da República Democrática do Congo (RDC), tendo 11 dos passageiros conseguido salvar-se, noticia hoje a agência espanhola EFE.
A África do Sul prepara-se para novo escrutínio, com o Congresso Nacional Africano (ANC) em rota descendente depois de, nos primeiros anos, parecer querer construir o país sonhado por Mandela, informou, ontem, agência Lusa.
A escalada de violência no Leste da República Democrática do Congo (RDC) forçou, pelo menos 150 mil pessoas, a deslocarem-se desde 2 de Fevereiro, das quais 78 mil eram crianças, declarou, ontem, a organização não-governamental Save the Children, citada pela Reuters.
Este aumento de violência deve-se ao "recrudescimento dos combates entre as Forças Armadas da República Democrática do Congo (FARDC) e o grupo M23 (Movimento 23 de Março)", explicou a organização não-governamental (ONG) Save the Children, através de um comunicado de imprensa.
A Save the Children indicou que existem relatos de pais que contam que as crianças foram separadas deles durante os episódios de violência, tendo adiantado que o número de "crianças perdidas" é desconhecido. "As famílias estão a procurar refúgio em campos de deslocados, igrejas, escolas e em famílias de acolhimento, com milhares de pessoas a deslocarem-se em busca de segurança em Goma", a capital da província de Kivu do Norte, explicou a ONG.
A utilização de artilharia, drones e explosivos no Leste da RDC, está a matar e ferir civis, danificar e destruir infra-estruturas essenciais, afirmou. De acordo com fontes da imprensa local, citadas no comunicado da ONG, 19 pessoas foram mortas e 27 ficaram feridas devido à violência, incluindo três raparigas. Um mercado foi atingido a 7 de Fevereiro e as munições também caíram no pátio de uma escola e perto de um hospital.
"As crianças no Leste da RDC estão a viver mais um pesadelo. A violência abrupta do fim-de-semana separou as crianças das suas famílias e arrancou-as à força das suas casas", declarou o director nacional da Save the Children na RDC, Greg Ramm.
Actualmente, mais de 25 milhões de pessoas necessitam urgentemente de ajuda humanitária para sobreviver e mais de sete milhões estão deslocadas", recordou ONG.
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