O Festival Internacional de Jazz, agendado para decorrer de 30 deste mês a 1 de Maio, na Baía de Luanda, tem já confirmada a participação de 40 músicos, entre nacionais e estrangeiros, e o regresso da exposição de artes visuais com obras de 23 artistas plásticos, anunciou, sexta-feira, em conferência de imprensa, no Centro de Imprensa da Presidência da República, CIPRA, o porta-voz da Bienal de Luanda, Neto Júnior.
O artista plástico, João Cassanda, com a obra “Mumuíla Feliz”, e o escultor Virgílio Pinheiro, com a escultura “Piéta Angolana”, são os vencedores da 17.ª edição do Grande Prémio ENSA-Arte 2024, tendo arrebatado uma estatueta e um cheque no valor de seis milhões de kwanzas.
A exposição intitulada “Paletas de Cores” , da autoria da artista plástica Joyce Jazz, é inaugurada, amanhã, a partir das 19h, na Galeria Tamar Golan, no Centro da Fundação Arte e Cultura, na Ilha de Luanda.
Na sequência da cerimónia de inauguração da exposição, a noite vai contar com uma performance da banda Wyza. A mostra estará patente até o dia 9 de Abril, no Centro Cultural da Fundação Arte e Cultura.
Em declarações, ontem, ao Jornal de Angola, o responsável da comunicação da Fundação Arte e Cultura, Clodovil Henrique, disse que com a exposição, a artista pretende com a experimentação e as novas relações dentro do ambiente do sistema artístico e cultural, conquistar novos espaços e afirmar a sua identidade e autonomia.
Clodovil Henrique ressaltou que a dinâmica e as transformações de Joyce Jazz fazem com que jamais se perca de vista a marca genética que tem. O responsável referiu que a exposição é o resultado da produção corrente da artista, e que propõe uma imersão num ecossistema criativo com a combinação de gesto, linhas e cores.
Numa tentativa de poetização da herança que possui, prosseguiu, nesta produção, a criadora quer apresentar uma conexão entre o sujeito e o objectivo, símbolos contrários que partilham o mesmo espaço. "Com o homem e a mulher no centro, Joyce Jazz, vai propor uma viagem a um imaginário que nos remete à poética do legendário e artista plástico Paulo Jazz, seu pai, e a principal referência da artista”.
Uma
trajectória marcada por
realizações nas artes
A trajectória artística de Joyce Jazz é marcada por uma série de realizações notáveis. Joyce Neide de Sousa Cunha Esteves, conhecida nas lides artísticas por Joyce Jazz, nasceu em Luanda, em 1997.
Desde tenra idade, demonstrou interesse e talento para as artes, sendo influenciada pelo pai, o mestre Paulo Jazz, com quem começou a pintar aos três anos de idade.
Em 2006, participou no Seminário de Cerâmica em Luanda, organizado pela União Nacional de Artistas Plásticos (UNAP) e Barracha-Fornos e Tecnologias Termodinâmicas.
As obras de Joyce Jazz têm sido reconhecidas e apreciadas em diversas partes do mundo, estando presentes em colecções particulares, galerias e exposições em África, Europa, Ásia, América do Sul e do Norte.
Em 2018, começou a ter aulas com o renomado professor brasileiro, David Pedrosa, enriquecendo ainda mais as técnicas e expressão artística. No ano seguinte, em 2019, participou na exposição universal "Beyond the veil women 's art in honor of the 58th venice Biennale”.
O reconhecimento internacional de Joyce Jazz continua a crescer, com exposições em países como, China, Estados Unidos, França, Portugal e Inglaterra. Participou em exposições colectivas ao lado dos artistas com destaque para mestre Paulo Kapela e António Ole.
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