O Festival Internacional de Jazz, agendado para decorrer de 30 deste mês a 1 de Maio, na Baía de Luanda, tem já confirmada a participação de 40 músicos, entre nacionais e estrangeiros, e o regresso da exposição de artes visuais com obras de 23 artistas plásticos, anunciou, sexta-feira, em conferência de imprensa, no Centro de Imprensa da Presidência da República, CIPRA, o porta-voz da Bienal de Luanda, Neto Júnior.
O artista plástico, João Cassanda, com a obra “Mumuíla Feliz”, e o escultor Virgílio Pinheiro, com a escultura “Piéta Angolana”, são os vencedores da 17.ª edição do Grande Prémio ENSA-Arte 2024, tendo arrebatado uma estatueta e um cheque no valor de seis milhões de kwanzas.
“Falhamos na Missão” é o título do livro do autor Wilson Neto a ser lançado, sábado, às 9h00, na Mediateca Zé Dú, em Luanda, que descreve as vivências do jovem que se vai estrear como escritor.
Em declarações, ontem, ao Jornal de Angola, Wilson Neto explicou que o livro é de carácter motivacional e retrata um momento sombrio que viveu depois da morte do seu progenitor.
O livro, disse, traz histórias de superação, que podem servir de motivação para outros jovens. "É saudável aproveitar cada momento que a vida nos proporciona, seja em momentos bons ou maus, todos os momentos que vivemos constitui um aprendizado e crescimento”, descreveu.
O autor lembra-se do pai como um instrutor, que fez com que se tornasse numa pessoa mais forte e enfrentasse os obstáculos da vida de cabeça erguida.
"Quando o meu pai agia com uma certa rigidez comigo, a princípio não entendia, mas depois da morte dele passei a entender melhor o porquê daquele posicionamento e este livro servirá para homenageá-lo”, disse.
Wilson Neto explicou que quando se passa por uma dificuldade ou dissabor na vida, é necessário obedecer o processo para que se consiga alcançar o sucesso pretendido. "Graças aos ensinamentos que fui adquirindo com o meu progenitor, hoje consegui acertar na missão que me foi incumbida. Depois da sua morte, passei a ser o responsável pela minha família, não foi fácil viver o processo”, admite.
O interlocutor do Jornal de Angola disse que tem no prelo mais quatro livros e pretende publicá-los ainda este ano, de forma a contribuir para o engrandecimento da literatura angolana.
Ao abordar sobre o estado actual da literatura angolana, referiu que a arte é vida e escrever permite expressar emoções e transformar a vida de outras pessoas. "A escrita literária é uma arma muito poderosa para moldar o homem e o mundo”, referiu.
Hoje a literatura angolana, observou, tem dado um passo significativo e já há muitos jovens a escrever e muito bem. Mas, uma das dificuldades que encontram é a publicação, porque "os custos são muito elevados e a falta de patrocínio dificulta a publicação”.
Wilson Neto nasceu em Luanda. Fez o ensino médio no Instituto Médio de Economia de Luanda, é licenciado em Ciências da Comunicação, pela Universidade Independente de Angola, pós-graduado em Agregação Pedagógica, pela Universidade Óscar Ribas. É mestre de cerimónia.
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