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Zelensky diz que morreram 31 mil soldados ucranianos

O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, revelou, ontem, citado pela estação de televisão BBC, que foram mortos 31 mil soldados ucranianos desde o início da invasão russa em grande escala, Zelensky disse, porém, que não iria revelar o número de feridos, pois isso ajudaria o Kremlin no seu planeamento militar, ao revelar quantos soldados tinham sido mandados para a frente de guerra.

26/02/2024  Última atualização 12H25
Volodymyr Zelensky, Presidente da Ucrânia, está preocupado com o curso da guerra © Fotografia por: DR

O Presidente ucraniano referiu ainda que 180 mil soldados russos morreram na guerra e meio milhão foram feridos nos combates.

Sublinhando que o número exacto só será conhecido quando a guerra terminar, o Chefe de Estado garantiu que "dezenas de milhares de civis" morreram ou foram assassinados após serem torturados nos territórios ocupados pela Rússia.

O anúncio acontece após o ministro da Defesa ucraniano, Rustam Umerov, ter dito que metade de todo o apoio militar do Ocidente está atrasado. "De momento, o compromisso não é equivalente à entrega", disse o ministro, no sábado.

Umerov disse que a Ucrânia está "a fazer o possível e o impossível", mas "sem fornecimento a tempo e horas" fica afectada.

Em Janeiro, a União Europeia disse que apenas metade do milhão de munições de artilharia prometidas até Março serão entregues nessa janela temporal. A quantidade prometida não chegará ao país até ao fim de 2024.

O chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, alegou falta de capacidade de produção, mas o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, disse que os aliados têm aumentado esse poder.

A ofensiva militar russa no território ucraniano foi lançada a 24 de Fevereiro de 2022 para, alegadamente, defender os territórios pró-russos e eliminar um suposto Nazismo no país vizinho.

A guerra mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a II Guerra Mundial (1939-1945).

Os aliados ocidentais da Ucrânia têm fornecido armamento a Kiev e aprovado sucessivos pacotes de sanções contra interesses russos para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra e parar o conflito.

O conflito - que entra agora no terceiro ano - provocou a destruição de importantes infra-estruturas em várias localidades  na Ucrânia, e um número por determinar de vítimas civis e militares.

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