poupar 100 milhões até 2019.
De acordo com uma nota da companhia, a que a Angop teve acesso, em 2015, a Taag teve um prejuízo de 175 milhões de dólares, contra os 14 milhões líquidos previstos para o ano fiscal de 2016.
Segundo o documento, nesse montante está incluída a absorção de 51 milhões, de custos não contabilizados referentes aos anos de 2012 a 2015.
“Quando se considera o abrandamento da economia em Angola, conduzido a 30 por cento de desvalorização do kwanza durante o ano, este sucesso pode ainda ser considerado impressionante”, lê-se na nota.
Grande parte da retoma alcançada deve-se à poupança feita no decorrer do ano em curso, tendo a companhia focado a sua atenção a todos os “detalhes de custos que estão sob seu controlo e com um sucesso notável, onde as poupanças alcançadas falam por si”, esclarece.
Reconhecendo que, agora, a Taag está “muito mais consciente do dinheiro que gasta” e tem melhores sistemas e processos para controlo de custos de forma a evitar desperdícios.
Em Setembro de 2014, o Governo anunciou a assinatura de um acordo de cooperação operacional entre a Taag e o grupo Emirates, que visa doptar a Taag de uma gestão profissional de nível internacional, libertando-a dos problemas de eficácia e eficiência que vem persistindo há longos anos, aumentar a oferta de destinos, melhorar o serviço e elevar os padrões de operacionalidade e segurança.
A Taag tem igualmente como propósitos, a transferência de conhecimentos e boas práticas da Emirates, para que contribuam para a formação e potencialização dos gestores e técnicos da transportadora angolana, o seu saneamento financeiramente, maior rigor nos processos de controlo e redução dos custos de operação.
Estratégia comercial
Por outro lado, a Taag fez uma reorientação da sua estratégia comercial, aumentando a taxa de ocupação das suas aeronaves e transformando Luanda num eixo aeroportuário, disse, recentemente, o ministro dos Transportes, Augusto da Silva Tomás.
Ao tomar a palavra na cerimónia de inauguração do centro de formação e treino do pessoal navegante de cabine (PNC) e pessoal navegante técnico (PNT), propriedade da empresa Lunaart-DT, considerou o feito como um passo no sentido da mudança para um paradigma superior de organização, gestão e de resolução dos problemas fundamentais da transportadora.
Revelou que a companhia fez essa reorientação em função do aumento da sua frota, “passando, este ano, para cerca de 75 por cento a taxa de ocupação, em relação aos 45 do ano passado”.