1. Investidor estratégico - aquele comprador que opera no mesmo segmento e tem interesse operacional na empresa com o intuito de manter
o investimento a longo prazo;
2. Investidor financeiro - quando o comprador tem interesse focado em maximizar o retorno por meio da retirada de dividendos e ganho de capital na venda do activo em curto e médio prazos.Vale ressaltar que existem diversas fontes de capital disponíveis no
mercado para fusões e aquisições.
Tipos de operações
Primeiro encontramos a fusão de empresas, que vai ser a operação em que se unem duas ou mais sociedades para formar sociedade nova, sucede direitos e obrigações, normalmente por meio de permuta de acções;
Segundo a aquisição de empresas – operação em que o comprador adquire a totalidade ou quase totalidade. Normalmente a integração é complexa, como aconteceu com a Microsoft e Linkedin;
Terceiro a Incorporação de empresas – operação em que uma ou mais empresas são absorvidas por outras, neste caso ocorre o desaparecimento da empresa incorporada;
Quarto a cisão de empresas – quando uma empresa se divide, criando uma ou mais. Destina parte dos seus activos para a formação da nova empresa. A empresa principal pode continuar ou deixar de existir. As novas empresas assumem todas as responsabilidades da empresa principal, por exemplos, quando Philips fez cisão criando a Philips Healthcare e a Sonyericson uniu-se com a Sony Mobile;
Em quinto aparece a Joint Venture – uma operação em que se cria uma nova empresa para um fim específico, porém mantêm-se as operações dos sócios individualmente. Um contrato irá definir os principais direitos e deveres da Joint Venture.
Principais aplicações
As fusões e aquisições têm como objectivos primeiro: acelerar o crescimento – muitas empresas têm o potencial para crescer mais rápido do que crescem hoje, por falta de capital para financiar uma maior fabricação, campanhas de marketing, stocks, equipas comerciais e outros. As ferramentas de fusão e aquisição conecta investidores que querem investir o seu dinheiro em negócios rentáveis e com potencial de crescimento com as empresas que proporcionam esse cenário.
Momento de crise
Existem duas nuances para os momentos de crise - primeira como ameaça: inúmeras empresas sucumbem por momentos de instabilidade económica, política ou de mercado. É muito difícil se preparar para as crises, pois existe a necessidade de uma boa gestão de recursos e esforços quando vier a queda temporária nas vendas, as inadimplências ou mesmo mudanças inesperadas. As ferramentas de F&A são aplicadas para apoiar as empresas a passar por esses momentos difíceis. É consenso que essa solução não é a ideal para o momento, pois pode gerar um deságio na negociação, porém a empresa
pode não ter muitas escolhas.
Segunda nuance pelo aspecto da oportunidade: as empresas que melhor se preparam ou que os seus segmentos de actuação contribuem, têm nas ferramentas de F&A a oportunidade para se fortalecer ainda mais, adquirindo outras empresas, fazendo fusões
ou diversificando o seu risco.