Clarificou que não serão exigidas várias prestações à entrada, mas sim, uma única prestação mensal que dará o acesso à referida habitação, após a
validação da sua candidatura.
Por seu turno, o assessor para Comunicação e Imagem da Imogestin, Mário Guerra, explicou que estão disponíveis para vendas mais de 26 mil habitações nas várias centralidades do país, com realce para Capari
(Bengo) e KM44 (Luanda).
“Nesta primeira etapa do processo de comercialização, as candidaturas estarão abertas a todas as pessoas interessadas no regime de venda livre, não servindo para função pública nem para venda dirigida para grandes empresas públicas e privadas”, acrescentou.
Destinatários
A promotora imobiliária esclarece ainda que o portal lançado servirá apenas para modalidade de venda ao público livre.
Nesta modalidade, destinada a qualquer cidadão nacional que seja elegível nos termos dos critérios que constam do portal, poderão candidatar-se à aquisição de uma habitação nos projectos habitacionais.
Afirmou que quando as candidaturas estiverem disponíveis na base de dados da Imogestin, o candidato vai receber uma mensagem com a confirmação de que foi recebida e está sujeita a avaliação, obedecendo a um conjunto de critérios para a sua validação.
Ao contrário do processo registado em 2012, nesta fase de comercialização de habitações, a função pública terá uma quota de 40 por cento, a venda livre 30 e outros iguais 30 destinados aos cidadãos angolanos com menos de 40 anos.
Garantiu que nas modalidades de venda à função pública e empresas públicas, o processo será conduzido pelas suas próprias instituições, que farão contacto directo com a Imogestin, sendo que neste processo, os funcionários terão de
estar devidamente identificados.
N0 que toca aos preços das residências, estão fixados em kwanzas e registará um alargamento do regime da propriedade resolúvel para o segmento
da venda ao público livre.
Mais oferta
A centralidade da Carreira de Tiro II, localizada na cidade de Malanje vai contar com quatro mil apartamentos com a tipologia T3, a ser construída
numa área de 350 hectares.
A informação foi avançada, no acto do lançamento da primeira pedra, que aconteceu na semana passada, em Malanje, pelo arquitecto da empresa Imogestin, Manuel Carvalho.
Na ocasião, o responsável frisou que na primeira fase do projecto, que terá a duração de 18 meses, serão erguidas 256 unidades habitacionais entre uni-familiares e colectivas onde beneficiarão mais de quatro mil populares.
Referiu que a urbanização, que será erguida pela empresa portuguesa “Ingenium-engenharia e construção”, contará com 544 edifícios compostos por quatro pisos cada, 96 lojas, equipamentos sociais, nomeadamente escolas, creches, esquadra policial, posto de saúde, quartel de bombeiros e um edifício administrativo.
Por sua vez, o empreiteiro da empresa construtora, Mikail Araújo, disse que a empreitada terá uma força de trabalho de 300 jovens, cujo recrutamento será feito localmente.
Já no Cuito, província do Bié, deu-se início esta semana as vendas das habitações da centralidade construída nesta parcela do território.
*Com Angop