560 milhões de dólares aplicados para a importação de alimentos

Foto por Edições Novembro
Sobre o novo regime cambial, José Massano disse que não é em si a solução para todos os males que afectam a economia nacional. “Na verdade, e como dizemos muitas vezes em gestão, não há modelos perfeitos, há os que funcionam. E, neste caso, devem funcionar em alinhamento com os objectivos de desenvolvimento económico constantes dos programas orientadores de governação”, disse o governador do BNA, José de Lima Massano, no encerramento do recente “Fórum Banca” de iniciativa do Jornal Expansão.
O governador afirmou que dever-se-á conquistar maior capacidade de protecção das Reservas Internacionais e garantir a solvabilidade externa da economia. Para o efeito, as divisas escassas de que se dispõe deverão ser utilizadas de modo eficiente e com razoabilidade económica. Para ele, estas devem ser colocadas ao serviço do desenvolvimento e da construção do bem
estar-social das famílias.
“Por isso, e enquanto superamos as nossas limitações institucionais e de organização do mercado, mantemos algumas restrições na movimentação da conta corrente da balança de pagamentos, evitando-se maiores pressões sobre a moeda e sobre as reservas internacionais”, disse.
Para o gestor, a consciencialização das limitações deve ser geral para que, em conjunto, se possa superar. Lembrou ter-se ainda uma elevada procura por divisas para cobertura de importação de bens de que o país tem condições de produzir.