Além das áreas enumeradas, também o sector ambiental teve uma baixa na rubrica respeitante ao sector social. Nesta proposta que a Assembleia Nacional está prestes a aprovar até ao dia 15 de Fevereiro, o ambiente aparece com uma verba de 8,12 mil milhões de kwanzas, contra os 14,04 mil milhões de 2017, seguindo-se igualmente o sector dos assuntos económicos gerais, comerciais e laborais com 279,63 mil milhões de kwanzas, a menos do que no orçamento de 2017 ao qual foi afectada a verba de 265,16 mil milhões de kwanzas. A área das comunicações e tecnologias da informação baixou para 13,18 contra a 19,89 mil milhões de kwanzas.
As Relações Exteriores e Investigação Básica também foram menos privilegiadas na proposta de OGE 2018, tendo o Ministério das Finanças proposto para o primeiro 39,68 mil milhões, contra os 40,21 e o segundo de 3,35 para 1,40 mil milhões de kwanzas.
Quanto aos serviços gerais, reduziu-se aos órgãos executivos de 887,12 para 594,48, serviços gerais sem inclusão da administração pública especializada (1,78 para 0,67) e os não especializados 21,92 para 21,04, além da segurança e ordem pública de 477,46 para 429,70 mil milhões de kwanzas.
Subida
Os sectores da educação, saúde, habitação e serviços comunitários, assim como recreação, cultura e religião, defesa foram a que tiveram um incremento na proposta orçamental. Por exemplo, o da educação saiu de Kz 500,56 mil milhões para 524, 01, saúde de 310,75 para 351,84, habitação e serviços comunitários de 339,78 para 357,68 e recreação, cultura e religião passou de 28,30 mil milhões para 32,96 e na defesa de 535,13 para 545,59 mil milhões de kwanzas.
No sector económico teve mais atenção o segmento de assuntos económicos gerais, comerciais e laborais cujo valor anda na ordem de 265,16 para 279,63 mil milhões de kwanzas.
Leitura
A fundamentação orçamental alega que a decomposição da despesa com o sector social traduz-se em 27 por cento ao qual correspondem às despesas com a educação, 18 para a saúde, 35 para protecção social, 18 para habitação e serviços comunitários, 2 para a recreação, cultura e religião e 0,44 para as despesas de protecção ambiental. As despesas com o sector social e económico perfazem 58,97 por cento da despesa fiscal total, fixando-se em cerca de 2.719,93 mil milhões de kwanzas, enquanto as restantes em 41,03 % da despesa total.
Províncias
Quanto às previsões locais, apesar do Ministério das Finanças ter avançado a prioridade estar centrada maioritariamente para Luanda, Malanje, Huambo, Benguela e Huíla, na verdade, neste conjunto Luanda está de fora nas prioridades. Malanje teve em 2017 a verba de Kz 66,56 e agora na proposta aparece com 98,61 mil milhões, enquanto a Huíla de 71,53 para 83,04 mil milhões, Benguela de 95 para 96 e Huambo de 96, 35 para 99,29 mil milhões de kwanzas.
A capital regrediu de 459,28 para 416,72, Zaire de 110,82 para 80,96 e Uíge de 66,76 para 59,81, Lunda Norte de 53,26 para 52,22.
No conjunto das províncias, Cuanza Norte foi a mais penalizada, sofrendo para o efeito uma redução de 113,25 para 68,13, enquanto Cabinda de 99,62 para 63,37 mil milhões e Cuanza Sul de 90,26 para 76,82 e Cunene de 38,07 para 36,18 mil milhões de kwanzas e Bié de 78,17 para 66,82. As restantes províncias subiram o bolo como Bengo (41,95 para 47, 18), Lunda Sul ( 28,85 para 32,01), Cuando Cubango