Mundo

Aniversário do acordo para referendo em Timor-Leste

O deputado timorense, David Dias Ximenes, considerou, domingo, que a assinatura do acordo entre Portugal e a Indonésia, nas Nações Unidas, para a realização de um referendo sobre a autodeterminação de Timor-Leste foi uma "luz de esperança".

06/05/2024  Última atualização 11H25

"Foi uma forma de a gente se libertar de uma opressão militar, significava que, no fundo do túnel, já havia uma luz de esperança, regozijo, como é evidente, mas era um processo", disse David Dias Ximenes, "Mandati", coordenador do referendo de 1999 e deputado da Frente Revolucionária de Timor-Leste Independente (Fretilin), em declarações à Lusa.

A 5 de Maio de 1999, Portugal e a Indonésia assinaram, nas Nações Unidas, o acordo que determinava um referendo sobre a autodeterminação de Timor-Leste. A parte portuguesa foi representada por Jaime Gama, na altura ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, e pelo seu homólogo indonésio, Ali Alatas, e por Kofi Annan, antigo Secretário-Geral das Nações Unidas.

O acordo determinou a realização do referendo, organizado pelas Nações Unidas, e os timorenses tinham de responder se aceitavam uma "autonomia especial" integrando a Indonésia ou se a rejeitavam, "levando à separação de Timor-Leste da Indonésia". Mais de 78% dos timorenses rejeitaram a "autonomia especial", levando à restauração da independência do país.

Comentários

Seja o primeiro a comentar esta notícia!

Comente

Faça login para introduzir o seu comentário.

Login

Mundo