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A Guiné-Bissau não vai extraditar o antigo Presidente da República Centro Africana (RCA), François Bozizé, exilado em Bissau e alvo de um mandado de captura internacional, esclareceu, ontem, o Chefe de Estado guineense, Umaro Sissoco Embaló.
"Não temos esta possibilidade na Lei", sublinhou Embaló, garantindo que vai telefonar ao homólogo da RCA para saber o que se passa. O Chefe de Estado guineense disse ter sido surpreendido pela notícia da emissão de um mandado de captura internacional contra o antigo Presidente Bozizé.
Um Tribunal Penal Especial da República Centro Africana lançou um mandado de captura internacional contra o ex-Presidente do país François Bozizé, exilado em Bissau, desde Março de 2023.
Uma nota de imprensa deste tribunal, emitida em Bangui, a capital da RCA, dá conta da intenção de deter e extraditar Bozizé, de 76 anos, para ser julgado por crimes cometidos por elementos da sua Guarda Presidencial.
Sissoco Embaló, que comentou sobre o assunto durante a participação nas comemorações do 50.º aniversário de libertação dos presos políticos do campo de concentração do Tarrafal, em Cabo Verde, lembrou que a Guiné-Bissau foi solicitada para dar exílio a Bozizé, no âmbito da União Africana.
Acrescentou que o ex-líder da RCA, desde que se encontra exilado em Bissau, "não fez nada contrário ao seu estatuto" e que a intenção de Bangui de ordenar a sua extradição o apanhou de surpresa. "O que sabemos é que, desde que Bozizé chegou à Bissau não criou nenhum problema. Está cá como exilado, como nós também, durante a nossa luta pela independência, tivemos exilados noutros países", afirmou Embaló.
O antigo Presidente da RCA, François Bozizé reside numa casa no centro de Bissau e, regularmente, é visto nas ruas e aos domingos costuma frequentar a missa na Sé Catedral, a escassos metros da sua residência.
Chegado ao poder, em 2003, através de um golpe militar, tendo derrubado o Presidente Ange Félix Patassé, François Bozizé, um cristão, é acusado de ser responsável pelos crimes cometidos pela sua Guarda Presidencial entre 2009 e 2013. Deixou o poder, também através de um golpe militar, comandado por Michel Diottadi, um muçulmano que liderou uma coligação de rebeldes contra Bozizé.
Desde essa altura, e por ser acusado por Bangui de liderar tentativas de golpes para retornar ao poder, François Bozizé tem vivido de país em país como exilado ou refugiado. Em Março de 2023, e a pedido da Comunidade de Estados da África Central (CEMAC), Bozizé, que vinha do Chade, foi acolhido em Bissau pelo Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, que anunciou que aquele se encontrava no país como exilado, "mas por razões puramente humanitárias".
Nos últimos 20 anos, a RCA tem vivido em sobressaltos, onde, regularmente, há relatos de tentativas de golpe de Estado, com Bozizé como suspeito. Portugal e outros países integram uma força de capacetes azuis das Nações Unidas, MINUSCA, que tenta manter a paz na RCA.
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