O Centro Integrado de Apoio às Empresas (CIAE) vai albergar serviços públicos para promover melhor o ambiente de negócios entre empresários angolanos e chineses, anunciou, ontem, em Luanda, o ministro da Justiça e dos Direitos Humanos.
Marcy Lopes, que falava à margem de uma visita de trabalho ao CIAE, referiu que o Governo, em parceria com a Câmara do Comércio Angola-China, decidiu colocar à disposição do Centro serviços de Notariado, Guiché Único de Empresas e Conservatória do Registo Predial.
Em relação ao Guiché Único, o ministro sublinhou que as pessoas poderão criar as empresas e sair da informalidade para a economia formal, avançando que o Centro vai, igualmente, contar com uma instituição de resolução extrajudicial de conflitos a fim de facilitar a mediação de divergências entre os associados, empresários ou cidadãos e verem os problemas resolvidos.
"A Câmara de Comércio Angola-China representa um parceiro do Estado que executa o trabalho de facilitação e congregação dos associados. Tem o propósito de facilitar as relações de interrelacão com o Estado, associados e indivíduos que adiram à Câmara. Tem a obrigação de desburocratizar, facilitar o acesso ao serviço público", salientou Marcy Lopes.
Presidente da Câmara fala da nova era nas relações
O presidente da Câmara de Comércio Angola-China, Luís Cupenala, frisou que, com a introdução dos serviços públicos no CIAE, se abre uma nova era de abordagem no quadro do novo paradigma das relações bilaterais entre os dois países.
"É necessário fazermos o trabalho de casa para a criação de um ambiente de negócios capaz de acomodar os empresários chineses, que pretendem investir no país. Há muito que se fazia sentir a criação de um centro diferenciado para oferecer serviços de qualidade, dignidade e num ambiente confortável aos empresários de ambos os lados”, reforçou o líder associativo.
Luís Cupenala informou que o Centro responde à procura e ao interesse da manutenção dos empresários chineses, a operar em Angola, há mais de 10 anos, sobretudo, nas questões de renovação dos vistos de trabalho, permanência e de residência. Neste contexto, o dirigente explicou que o CIAE integra o Serviços de Migração e Estrangeiros para os empresários angolanos que pretendem tratar e renovar passaporte, para além de cidadãos do país asiático requerentes de vistos e que decidam se deslocar a Angola.
"Esta é a dinâmica da Câmara do Comércio Angola-China, no quadro da parceria com o Executivo e com o Governo da China, para melhorar, cada vez mais o ambiente de negócios, propiciando o espaço para acomodar o investimento que o país pretende no panorama do programa da diversificação e industrialização. A China trabalha com os associados em projectos bastante concretos", declarou Luís Cupenala.
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