O ministro de Estado e chefe da Casa Militar do Presidente da República, Francisco Furtado, disse que o país mantém em prontidão o contingente militar aprovado, no ano passado, pela Assembleia Nacional, para a garantia do processo de paz na região Leste da República Democrática do Congo (RDC).
Francisco Furtado fez recentemente esse pronunciamento durante o 30º aniversário do Genocídio de 1994, no Rwanda, contra o povo Tutsi, que decorreu sob lema "Lembrar-Unir-Renovar”.
O responsável referiu que espera, neste caso, que o encontro entre o Presidente da RDC e do Rwanda, sob a mediação do Presidente da República, João Lourenço, venha a colocar o "barco” no caminho certo para se alcançar "uma paz duradoura na região Leste do Congo”.
"O Presidente João Lourenço, indicado pela União Africana como campeão para a paz e segurança do nosso continente e, particularmente, da Região dos Grandes Lagos, tem se desdobrado com afinco na aproximação entre as partes para conseguir bons resultados nas negociações entre o Rwanda e a República Democrática do Congo. A estabilidade dos dois países são factores determinantes para a pacificação desta parte do continente africano”, salientou, lembrando a experiência de pacificação de Angola como um bom exemplo a seguir.
"Angola tem uma experiência vasta que deve ser aproveitada e, por conseguinte, estamos a fazer chegar isso àqueles países vizinhos em conflito, deixando claro que as guerras não são a via para a solução dos problemas. A solução passa, necessariamente, pelo diálogo, pelas conversações e pela aproximação de ideias. Portanto, estamos cientes de que o Rwanda e a República Democrática do Congo encontrarão o caminho certo para chegar a uma situação de paz e de concórdia”, vaticinou Francisco Furtado.
Para o antigo chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas Angolanas (FAA), os conflitos actuais têm constituído "autênticos” choques estratégicos, que vieram alterar significativa e duradouramente o valor das coisas, quer a nível da segurança mundial, quer do continente africano.
"Desde as primeiras décadas do século XXI, o contexto geopolítico, as instabilidades regionais e, sobretudo, em alguns Estados em África e no Médio Oriente, conjugados com a fragilidade de muitos Governos, vão continuar a originar conflitos, alguns dos quais com boa dose de violência, comprometendo, desta forma, a segurança das populações, ameaçando os interesses dos países e dos seus povos em qualquer parte do globo”, lamentou Francisco Furtado.
O conflito entre a RDC e o Rwanda, tendo sido marcado pela escalada militar e verbal entre os dois países do continente, levou à eclosão de crescentes tensões e a vários supostos ataques das forças congolesas e rwandesas no território um do outro.
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