Economia

Malanje com défice de guias turísticos

Gaudêncio Hamelay |Lubango

Jornalista

O lançameto do roteiro turístico da província de Malanje, por ocasião da Bolsa Internacional do Turismo (BITUR), que decorreu de 2 a 4 do corrente mês, na cidade do Lubango, vai impulsionar em grande mmedida no aumento do número de guias turísticos.

06/05/2024  Última atualização 11H03
Quedas de Kalandula, um dos principais cartões turísticos da província de Malanje, que anualmente recebe um número considerável de visitantes © Fotografia por: DR

A província conta, actualmente, com cerca de 25 guias turísticos em formação pela direcção do Pólo de Desenvolvimento Turístico de Kalandula que atendem apenas aquela área.

O director provincial do gabinete da Cultura, Turismo, Juventude e Desportos de Malanje,Veloso Dala,referiu que o défice de guias turísticos e condutores preocupa os agentes do turismo e governo daquela província.

O responsável explicou que Malanje possui vários pontos de atracção turística, nomeadamente as Pedras Negras do Pungo-Andongo, Rápidos do Cuanza, Quedas de Kalandula, Reserva Natural de Luando, Cascatas de Musseleje, Túmulos dos Soberanos do Reino do Ndongo (Rei Ngola Kiluanji e Rainha Njinga Mbandi), Miradouro de Katuquila, entre outros, mas só tem, nestas zonas, condutores turísticos jovens residentes, conhecedores da área, capazes de aconselhar os turistas, aos lugares com menos perigo.

Veloso Dala afirmou que, além dos condutores, a província precisa de guias turísticos e, lamentou o facto da mesma ter em funcionamento uma única agência de turismo.

As agências, manifestou, são as que suportam os guias turísticos. Com uma única agência em actividade, admitiu o director do gabinete da Cultura, Turismo, Juventude e Desportos de Malanje, não se pode ter muitos guias.

"Estamos a contar com um número de cerca de 25 guias turísticos que estão a ser preparados pela direcção do Pólo de desenvolvimento turístico de Kalandula e que atendem somente aquela área”, frisou.

No Parque Nacional de Cangandala, Rápidas do Kwanza e Kacuzo no Pungo Andongo, informou, só tem condutores. "Então é um dos desafios que temos nesta vertente a nível da província”, sustentou.

A Bolsa Internacional do Turismo (BITUR), que reuniu, durante três dias, vários operadores do sector, na cidade do Lubango, foi um espeço de análise e debate de uma diversidade de temas à volta do sector que é apontado como potencial contribuinte de 20 por cento de recente para o Produto interno Bruto (PIB), segundo o Secretário de Estado do turismo, Hélder Marcelino.

No entanto, os operadores privados do sector consideram importante a cooperação e a coordenação com o Estado para o desenvolvimento de acções concretas que venham a dinamizar as actividades turísticas no país, enquanto segmento do sector produtivo.

Os participantes no evento destacaram, também, o papel crucial da companhia área de bandeira nacional, a TAAG, na promoção da imagem do país, proporcionando ajustes dos preços das tarifas praticadas.

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