O ministro das Relações Exteriores, Téte António, afirmou, terça-feira, no balanço da visita do Chefe de Estado à Coreia, que, a partir de agora, a relação de cooperação entre os dois países far-se-á de mais acções e progressos mútuos.
Em declarações à imprensa, Téte António disse haver do lado de Angola e da Coreia "mais ambição” para a cooperação, atendendo que a visita do Presidente João Lourenço e as conversações com o homólogo sul-coreano deram a direcção certa a ser tomada.
"As duas partes estão decididas para uma relação de mais acções, porque passaram 23 anos desde a última visita de um Chefe de Estado angolano à Coreia”, assegurou, esclarecendo que os dois países conseguiram fazer com que se colocassem, nos eixos essenciais, metas da cooperação.
Téte António associou o optimismo em relação aos próximos tempos com o facto de serem países com uma "história de similaridades”, tendo os dois "conhecido conflitos”, assumindo haver uma complementaridade.
"Angola tem muitos recursos naturais e potencialidades e a Coreia desenvolveu a tecnologia, a indústria e tudo quanto a gente conhece deste país”, destacou o chefe da diplomacia angolana, para quem as potencialidades sul-coreanas permitem que países como Angola, com níveis de desenvolvimento menos avançados, possam aproveitar desta experiência para alcançar patamares superiores de crescimento económico e social.
"Passamos em revista esta relação, nos domínios da cooperação que temos neste momento, predominada, sobretudo, pelo ramo da Tecnologia e da Indústria, mas também da formação de quadros. Não podemos absorver tecnologia se não temos o homem formado”, argumentou o ministro das Relações Exteriores.
Téte António assegurou que a Coreia vai incentivar, ainda mais, a formação de quadros do país, através do Centro Industrial e de Tecnologias Avançadas, perspectivando muita preparação dos jovens angolanos que poderão abraçar este sector das Tecnologias.
Os dois Chefes de Estado, segundo ainda o ministro, foram unânimes em relançar os mecanismos estabelecidos a nível da cooperação, nomea- damente a organização da Terceira Comissão Mista, que deve acontecer este ano e, também, acelerar a criação de uma Câmara de Comércio Angola-Coreia.
"Estas são algumas das decisões tomadas e vamos ter que trabalhar na assinatura de outro instrumento importante, que é o Acordo de Protecção Recíproca de Investimentos”, ressaltou Téte António.
O ministro referiu, ainda, que o país pretende incentivar o sector privado da Coreia a investir em Angola: "As instituições vão trabalhar com o sector público, mas o privado é a chave para que esta relação possa conhecer as ambições que justamente queremos”.
Seja o primeiro a comentar esta notícia!
Faça login para introduzir o seu comentário.
LoginO Parque Nacional do Iona, cuja nova sede de apoio foi inaugurada ontem, no município do Tômbwa, província do Namibe, pelo Presidente da República, João Lourenço, prevê atrair 34 mil turistas por ano e neste período arrecadar 700 mil dólares em receitas directas.
O governador provincial do Namibe,Archer Mangueira, afirmou que as novas infra-estruturas operacionais do Parque Nacional do Iona, inauguradas pelo Presidente da República, João Lourenço, vão relançar o turismo na província.
A ministra do Ambiente, Ana Paula de Carvalho, afirmou sábado, no município do Tômbwa, província do Namibe, que os resultados alcançados pelo país, com a recuperação de áreas de conservação da biodiversidade, tornaram-no num exemplo de história de sucesso, que já mereceu o reconhecimento internacional.
Um suposto meteoro iluminou, na noite de sábado (18), os céus de Portugal.
Os governadores provinciais do Cunene, Huíla e Benguela, Gerdina Didalelwa, Nuno Mahapi Dala e Luís Nunes, respectivamente, visitaram, sábado, a VI edição da Feira Agropecuária, que decorre, desde quinta-feira, na cidade das Acácias Rubras.
O director do Museu Nacional de História Natural, Ilunga André, realçou, em Luanda, a importância dos museus como fonte de transmissão de conhecimento e pesquisas na conservação da memória colectiva e promoção da cultura nacional.