A sociedade atribui aos seus membros, logo que o sopro de vida se inaugura no choro à distância do silêncio, edifícios assimétricos. A incrustação do fio de prumo varia, assim como o seu comprimento e peso. A construção da consciência de uns respira orientada à existência de auxílio. Em todas as fases que derem lugar à concretização dos próprios caprichos, apetites, sonhos e propósitos de vida, tenham em mente, de antemão, segundo a insistente observação da profecia ainda em anúncio, que apenas o azar bwé enorme lhes dará caminhadas só e só consigo mesmo.
A celebração da efeméride, para lá das actividades lúdicas, marcadas por realizações de festas e entrega de brinquedos à criança, deve ser considerada uma importante oportunidade para o exercício de reflexões que visem encontrar, com a máxima celeridade, os mecanismos mais eficientes e eficazes, que representem a materialização da felicidade das crianças, na sua plenitude.
É antiga a máxima latina segundo a qual “se quiseres a paz, prepara-te para a guerra”, um aforismo que nos lembra, necessária e obrigatoriamente, a ideia de que a paz entre os Estados não se preserva apenas com boas relações de vizinhança, com uma devoção ao pacifismo e vontade colectiva de viver em paz.
A experiência da humanidade prova que a preparação das variáveis, materiais e humanas, que afugentem o espectro de ameaça bélica, provocação e até eventual incursão armada de terceiros, constitui das vias mais eficazes para manter a paz. Quando os potenciais inimigos e adversários imaginários "ganham consciência” de que podem ter mais prejuízos que benefícios, numa eventual provocação, este estado de coisa proporciona paz. Mas, para isso, é necessário que os Estados tenham meios para inibir qualquer passo no sentido da violação da integridade territorial.
Contrariamente às vozes que contrariam as despesas do Estado para o sector castrense, que alegam a extemporaneidade do processo de modernização das Forças Armadas, em tempo de tranquilidade, vale lembrar a essas pessoas que, tal como defendem os militares, a paz é somente um intervalo entre a última guerra e a imaginária que poderá ocorrer. Logo, a preparação e prontidão das Forças Armadas, nos Estados modernos, é uma constante inegável, fundamentalmente para servir como factor de dissuasão.
Há dias, o ministro da Defesa Nacional, Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria, João Ernesto dos Santos "Liberdade”, defendeu a necessidade de um quadro em que exista, para Angola e de forma continuada, "planeamento exequível dos ciclos de recrutamento e instrução militar, de formação e capacitação dos quadros, capaz de assegurar o necessário e incontornável processo de renovação permanente dos efectivos”.
A imprevisibilidade dos factores que potenciam a instabilidade militar, que provocam conflito armado e colocam, muitas vezes, Estados contra Estados e, não raras vezes, entes infra-estatais, endógenos e exógenos, contra aqueles primeiros, obriga que o processo de modernização das Forças de Defesa e Segurança seja uma necessidade vital.
Os Estados modernos enfrentam, hoje, ameaças que não se podem minimizar e, se olharmos para o contexto actual em África, fica clara a conclusão de que muitos casos de fragilidade e conflitualidade resultam do subfinanciamento e má preparação das Forças de Defesa e Segurança.
Em Angola, felizmente, as autoridades estão plenamente conscientes desta realidade, razão pela qual não prescindem dos esforços e investimentos para a realização dos desafios superiores do Estado e das Forças Armadas Angolanas.
A preparação e prontidão das Forças de Defesa e Segurança de Angola é uma condição que envolve não apenas a existência do Estado, mas sobretudo a sua sobrevivência ao lado de outras nações que procuram manter a paz e segurança internacionais. Angola é, por natureza, uma nação pacífica, dedicada e comprometida com a paz, sem descurar as variáveis que levem a esse desiderato.
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LoginA secretária-geral da Organização da Mulher Angolana (OMA), Joana Tomás, esteve recentemente em visita às províncias do Bié e Cuando Cubango, no âmbito de um projecto denominado “Roteiro Kudima”, e o que saltou à vista, de modo particular, foram as dificuldades que as cooperativas agrícolas enfrentam, umas mais que outras, para levar a bom porto os seus negócios.
Ainda que passe despercebida, por muitas pessoas e organizações, a confiança é a base das suas próprias existências e relações com terceiros. Quem não confia em ninguém, paralisa, isso é, tentará, em vão, fazer sozinho tudo que a vida humana exige ou estará eternamente inseguro e votado ao fracasso.
Hoje, completam-se 33 anos desde que foram rubricados os Acordos de Paz de Bicesse, também conhecidos como Acordos do Estoril, a primeira tentativa formal de compromisso escrito para um cessar-fogo, reconciliação nacional e transição para a democracia emAngola, dezasseis anos depois da Independência Nacional.
O terceiro mandato do Presidente da República, João Lourenço, nunca esteve na agenda do MPLA, garantiu, ontem, em Luanda, o secretário do Bureau Político para Informação e Propaganda. Esteves Hilário, que falava à margem do “Matabicho com jornalistas e fazedores de opinião”, assegura que o terceiro mandato nunca esteve e não consta na agenda do MPLA para 2024.
O secretário-geral do MPLA e coordenador do Grupo de Acompanhamento da OMA, Paulo Pombolo, apelou ontem, em Luanda, durante a VI Reunião do Comité Nacional da organização feminina do MPLA, à reflexão e a trazer resultados sobre a sua acção para que o partido possa apreciar.
Daniel (nome fictício) foi abandonado pela mãe biológica quando tinha 1 ano e nove meses de vida, no Hospital Américo Boavida, onde deu entrada com graves complicações de saúde, devido a uma anemia severa.
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O Tribunal de Contas (TC) anunciou, ontem, em Luanda, que, desde o exercício fiscal de 2020, até agora, mais de 70 por cento das recomendações de prestação de contas feitas aos órgãos centrais do Estado e da administração local foram cumpridas.