O Papa Francisco voltou a lançar um apelo pela paz, enquanto rezava o Regina Coeli, na Praça São Pedro, onde intercedeu pelos líderes das nações.
Um suposto meteoro iluminou, na noite de sábado (18), os céus de Portugal.
O número de mortos devido às chuvas fortes no estado brasileiro do Rio Grande do Sul, na fronteira com o Uruguai e a Argentina, subiu para 13, indicaram, ontem, as autoridades regionais em novo balanço.
De acordo com a Lusa, o último balanço apontava para dez mortos. Há ainda a registar 12 feridos e 21 desaparecidos nas inundações que já afectaram mais de 44.600 pessoas em 134 municípios na última semana, segundo a Defesa Civil local. Até agora, 5.257 pessoas tiveram de se refugiar em casas de parentes ou amigos e 3.079 estão em abrigos.
O governo regional alertou, ontem, para um "risco hidrológico extremo” nas próximas 24 horas, em grande parte do estado, e aconselhou as pessoas a evitarem as proximidades dos rios, cujo fluxo continua a aumentar, devido às chuvas, e a procurarem abrigo em local seguro.
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, decretou, na noite de quarta-feira, estado de calamidade pública por um período de 180 dias.
O Presidente do Brasil disse, ontem, que fará o que for necessário para ajudar o estado do Rio Grande do Sul e os municípios atingidos por chuvas fortes que estão a deixar um rastro de destruição no Sul do país.
"Como cidadão, eu vou rezar para que a chuva não castigue mais pessoas no Rio Grande do Sul. Como governante, farei tudo o que for possível para auxiliar os governos municipais e estaduais a remediar os danos às milhares de famílias (atingidas)”, afirmou Luiz Inácio Lula da Silva, numa reunião de trabalho na cidade de Santa Maria, no Rio Grande do Sul.
O chefe de Estado disse que levou consigo para a região uma comitiva de ministros para que estes possam actuar, nas suas respectivas áreas, em benefício da população, nas acções de solidariedade e salvamento das vítimas dos temporais.
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