O Papa Francisco voltou a lançar um apelo pela paz, enquanto rezava o Regina Coeli, na Praça São Pedro, onde intercedeu pelos líderes das nações.
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O Presidente chinês, Xi Jinping, reiterou a necessidade de uma parceria sólida entre a China e os Estados Unidos, enfatizando que as duas maiores economias do mundo devem trabalhar juntas para o sucesso mútuo.
As declarações foram feitas no Grande Salão do Povo, em Pequim, durante o encontro mantido entre o Chefe de Estado, Jinping, e o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, de acordo com o comunicado do Centro Internacional de Comunicação da China (CIPCC), a que o Jornal de Angola teve acesso.
Na ocasião, o líder do Partido Comunista local destacou que a cooperação, o respeito mútuo e o cumprimento das promessas são fundamentais para o fortalecimento dos laços bilaterais. Xi observou que, em meio a uma transformação sem precedentes e a uma situação internacional instável, é crucial para ambos os países e para a comunidade internacional verem uma cooperação robusta entre a China e os EUA.
Xi Jinping expressou o desejo de ver fortalecido o diálogo, com base na gestão das diferenças de forma construtiva de modo a promover o avanço na cooperação em diversas áreas.
Por outro lado, o Presidente chinês enfatizou a importância de uma visão positiva em relação ao desenvolvimento mútuo, destacando que o mundo é grande e suficiente para acomodar o progresso tanto da China quanto dos Estados Unidos.
Expressou igualmente o desejo de ver um Estados Unidos confiante, aberto, próspero e em crescimento, e manifestou a esperança de que os EUA também possam adotar uma visão positiva do desenvolvimento chinês.
Por fim, Xi Jinping destacou os esforços contínuos para fortalecer os laços entre os dois países, tendo mencionado os progressos feitos desde o lançamento da visão de São Francisco, uma iniciativa voltada para o futuro.
Xi Jinping manifestou optimismo em relação à visita de representante político dos EUA, Antony Blinken, e destacou a importância de continuar a trabalhar juntos para resolver questões pendentes e avançar na cooperação bilateral.
Importa ainda realçar que o Chefe de Estado daquele país asiático lembrou que 2014 marca o 45º aniversário das relações diplomáticas entre as duas maiores economias mundiais. Nas últimas 40 décadas, o relacionamento passou por altos e baixos e nesta altura oferece várias inspirações importantes, de acordo com o comunicado.
Antes de aterrar em Pequim, na quinta-feira, Antony Blinken reuniu-se com autoridades locais em Xangai, onde reconheceu a obrigação de gerir de forma responsável a relação China-EUA.
Blinken sublinhou "o valor e a necessidade do envolvimento directo, do envolvimento sustentado, de falar uns com os outros, de expor as nossas diferenças que são reais, de procurar superá-las, bem como de procurar formas de construir cooperação onde pudermos", segundo um comunicado de imprensa do Departamento de Estado dos EUA.
Por seu turno, o secretário do Comitê Municipal de Xangai do Partido Comunista, Chen Jining, disse que sob a orientação estratégica dos líderes dos dois países, as actuais relações mostraram uma tendência de estabilização, o que é uma base importante para os dois lados promoverem a próxima etapa de cooperação e comunicação.
Chen disse que Shanghai implementará o importante consenso alcançado pelos líderes dos dois países de maneira sólida e continuará a fazer contribuições ativas a partir de uma perspectiva local para promover o desenvolvimento das relações China-EUA.
Blinken sublinhou a necessidade de os dois países continuarem a trabalhar para melhorar as linhas de comunicação, forjar os melhores laços para a preservação da paz e segurança no mundo. Estados Unidos e a China estabeleceram relações diplomáticas em 1972 , aquando da visita efectuada pelo Presidente Richard Nixon.
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