Alejandro Guillermo Verdier regressa, hoje, a Buenos Aires, depois de ter estado durante três anos em Angola, como embaixador da Argentina. Convidado pelo Jornal de Angola a fazer um balanço sobre o seu mandato e do que mais o impressionou no país, o diplomata teceu rasgados elogios aos angolanos. “Levo comigo a imagem de um povo extremamente afável e com virtudes”, afirmou o embaixador que, durantea entrevista, destacou as realizações enquanto representante do Estado argentino em Angola. Também assumiu um fracasso: o facto de não ter conseguido convencer Lionel Messi a visitar o país
Elevada à categoria de cidade, no dia 28 de Maio de 1956, Cabinda conta com uma população estimada em 700 mil habitantes, segundo as projecções de 2018 do Instituto Nacional de Estatística (INE). Em Entrevista ao Jornal de Angola, o administrador municipal, Guilherme Pereira, descreve o quadro sócio-económico e fala dos principais projectos em curso, do combate à imigração ilegal e à venda desordenada
Director Nacional de Informação e Comunicação Institucional do Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social em entrevista ao Jornal de Angola.
Se
partirmos do pressuposto que o mundo tal como é, só é possível porque há o
elemento informação, podemos afirmar que a informação é vida, e por isso mesmo,
um bem público, ou seja, um bem da humanidade. A língua, a escrita, a imagem, o
vídeo, os símbolos, os gestos, os significados, as histórias, etc, etc, que dão
sentido à vida e ao mundo desde sempre, é informação.
Com o avanço das novas tecnologias, ter acesso à informação tornou-se mais fácil?
Obviamente
que sim, e a história tem demonstrado isso. Podemos tomar como exemplo o caso
de Angola, mas não apenas, onde as plataformas de canais de televisão, as
operadoras de telefonia móvel, as tele aulas, mas sobretudo a internet com as
suas imensas vantagens, têm permitido o acesso mais fácil, rápido, diversificado
e prático, à informação. Segundo a ONU, a inteligência artificial (como uma das
tecnologias disruptivas), e os chamados governos ecletrónicos ou digitais têm
um papel importante para melhorar o acesso das pessoas à informação num mundo
digital.
Qual é a importância dos espaços online para o acesso à informação?
A Internet é um veículo rápido de comunicação interconectado, ou seja, uma rede global interconectada que através da mesma, novos sistemas de comunicação e informação foram criados, recriados e desenvolvidos. Portanto, ela (Internet), como palco para o acesso universal à informação, tem apresentado relevância que não passa despercebido, e aproveitamos para arriscar algumas delas:
• Acesso rápido à informação;
• Acesso diversificado à informação;
• Acesso à informação em qualquer lugar e hora;
• Acesso à informação por meios tecnológicos convergentes e acessíveis;
• A instantaneidade da informação;
No entanto, é preciso referir que os elementos importantes que acima citamos, se por um lado são vantajosos para a humanidade, historicamente, ao serem usados pelo homem, podem também, ser utilizados para gerar efeitos negativos. A desinformação, a manipulação, mas também o excesso de informação, são alguns desses efeitos. Em relação às desvantagens podemos ter como exemplo a questão da Covid-19, onde, mesmo não citanto as referências, gerou com consequências incalculáveis desinformação, manipulação.
Qual é a importância da internet como fonte?
Em função da nossa compreensão da questão, a facilidade, a rapidez, a actualidade, a diversidade, são alguns dos factores que podemos apontar como importantes quando nos referimos à internet como fonte de informação.
Mas
colocando a questão em um sentido diferente, podemos afirmar que sem a
internet, não teríamos serviços digitais, venda online, informação em tempo
real, serviços disruptivos, continuaríamos com um sistema e um mundo totalmente
analógico, só com voz e mensagens (SMS). Resumindo, o mundo, as empresas, os
governos teriam muitas dificuldades para resolver as necessidades diárias das
pessoas.
Qual é a importância do mundo virtual nos tempos actuais?
É uma questão difícil, mas talvez só podemos falar em tempos actuais em função das potencialidades do virtual. O virtual está em todos os sectores, momentos e áreas da vida, seja no individual como no colectivo. A conectividade e interconectividade, a digitalização, a instantaneidade, a facilidade do trabalho, em tudo, em todos e na generalidade das localidades, o clique está presente – eliminado a exclusão social, combatendo a pobreza, facilitando o acesso aos diversos produtos e serviços, potenciando o ensino, a investigação, a agricultura, a indústria, o entretenimento, etc, etc….
"Acesso a informação em Angola é uma
realidade”
O
acesso à informação já é uma realidade no nosso país?
Claro
que sim. Basta que se olhe um pouco a volta de cada um, seja por via da
informação formal ou não Formal, o acesso a informação em Angola é uma
realidade. Claro está que há ainda alguns desafios a serem ultrapassados,
próprios das relações humanas, pois, o estado óptimo no que toca o acesso a
informação, é uma busca permanente, e no nosso caso em concreto, tem uma
conotação histórica e comportamental, que exige algum trabalho sistematizado,
regular e contínuo.
Quais são os principais perigos deste acesso?
Apesar de já termos citados alguns deles, é possível observar-se vários perigos em relação ao acesso à informação, principalmente quando se faz com recurso a internet: a desinformação, as falsas notícias, a manipulação, as questões voltadas à privacidade, os vícios, a violação de direitos autorais, os conteúdos inapropriados, o excesso de informação, o assédio, etc, ect…
Há medidas de precaução para quem procura essa informação? Ou uma idade ideal?
Independentemente
do que se procura, a autoestrada pela busca da informação com recurso a
internet é veloz, e diversificada, é instantânea, pode não ser real ou
verdadeira, pode ser manipuladora, pode induzir em erro, pode gerar conflito,
pode contribuir para denegrir a imagem. Por isso, a educação, formação cultural
do homem, mas sobretudo a literacia digital, podem ajudar a diminuir
significativamente a preocupação pela busca de informação, principalmente
quando se faz recurso à internet.
Quanto a idade, pensamos não existir uma idade
ideal para o acesso à informação, porém existem mecanismos para que certo tipo
de informação não seja de fácil acesso a indivíduos de certa idade e
vice-versa.
Seja o primeiro a comentar esta notícia!
Faça login para introduzir o seu comentário.
LoginNa antecâmara da Cimeira Coreia-África, em Junho próximo, em Seul, o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros para os Assuntos Políticos da Coreia, Chung Byung-Won, afirmou, ao Jornal de Angola e a outros media africanos, em Seul, que o seu país está disposto a aumentar a quantidade, a qualidade e a eficácia da assistência ao continente “berço” da Humanidade.
O director nacional das Telecomunicações e Tecnologias de Informação do Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Matias Manuel da Silva Borges, garante que a operadora Movicel, que está num processo de reestruturação ao nível da sua organização, infra-estruturas, processos e procedimentos, vai conhecer uma outra realidade nos próximos dias. Entrevistado pelo Jornal de Angola a propósito do Dia Internacional das Telecomunicações e da Sociedade de Informação, assinalado a 17 de Maio, o director nacional fala também do aumento do número de utilizadores da rede móvel no país, dos benefícios do Angosat-2, dos principais eixos do Livro Branco das TIC e do Angotic-2024, previsto para o próximo mês
O comandante da Polícia Nacional no município de Cacuaco, superintendente Júlio Gomes, defendeu, numa entrevista concedida ao Jornal de Angola, que não é o número de efectivos, nem de meios, que dá resposta aos problemas que a população apresenta. Na entrevista, o oficial superior da Polícia, que desempenha, também, o cargo de delegado do Ministério do Interior no município de Cacuaco, realçou a importância das estratégias no combate à criminalidade e lamentou que ainda haja cidadãos que não têm a cultura de fazer participação à Polícia quando são vítimas de crimes, tendo acentuado que, entre os cidadãos com esse tipo de conduta, estão moradores da cidade do Sequele. O superintendente Júlio Gomes falou, também, da importância das denúncias no combate à criminalidade, defendendo que “os cidadãos devem agir como polícias uns dos outros”. “Se alguém notar que o vizinho ao lado tem um comportamento desviante, deve comunicar à Polícia”, recomendou o oficial superior da Polícia Nacional.
O terceiro mandato do Presidente da República, João Lourenço, nunca esteve na agenda do MPLA, garantiu, ontem, em Luanda, o secretário do Bureau Político para Informação e Propaganda. Esteves Hilário, que falava à margem do “Matabicho com jornalistas e fazedores de opinião”, assegura que o terceiro mandato nunca esteve e não consta na agenda do MPLA para 2024.
O secretário-geral do MPLA e coordenador do Grupo de Acompanhamento da OMA, Paulo Pombolo, apelou ontem, em Luanda, durante a VI Reunião do Comité Nacional da organização feminina do MPLA, à reflexão e a trazer resultados sobre a sua acção para que o partido possa apreciar.
Daniel (nome fictício) foi abandonado pela mãe biológica quando tinha 1 ano e nove meses de vida, no Hospital Américo Boavida, onde deu entrada com graves complicações de saúde, devido a uma anemia severa.
Num mundo onde os desafios da vida podem moldar as nossas escolhas de maneiras imprevisíveis, a história de Ana (nome fictício) surge como um testemunho de amor incondicional e determinação inabalável. Confrontada com a impossibilidade de conceber os próprios filhos, devido a questões de saúde, Ana fez uma escolha corajosa e nobre: adoptar uma criança. A sua jornada de luta, esperança e o poder transformador do amor familiar revelam, não apenas a força do espírito humano, mas também a beleza que reside na decisão de dar um lar a quem mais precisa.
O ministro Márcio Daniel destacou, ontem, em Livingstone, Zâmbia, o “elevado interesse” do Executivo angolano em criar condições e infra-estruturas para alavancar o sector do Turismo no país, com particular destaque para a componente angolana da Área Transfronteiriça de Conservação Okavango-Zambeze (ATFC-KAZA).
O Tribunal de Contas (TC) anunciou, ontem, em Luanda, que, desde o exercício fiscal de 2020, até agora, mais de 70 por cento das recomendações de prestação de contas feitas aos órgãos centrais do Estado e da administração local foram cumpridas.