A Embaixada dos Estados Unidos, em Ouagadougou, foi alvo sábado, de protestos de centenas de jovens, que acusam Washington e Londres, de ingerência, ao aceitarem as acusações, feitas pela Human Rights Watch (HRW), contra o Exército de execução de civis.
Agitando bandeiras russas e burquinenses, os manifestantes, na sua maioria comerciantes e trabalhadores do sector privado, entoaram slogans anti-imperialistas e protestaram "contra a ingerência nos assuntos internos políticos e de segurança do Governo do Burkina Faso", segundo a AFP.
Washington e Londres declararam-se "gravemente preocupados", na segunda-feira, após a publicação de um relatório da HRW que acusa o exército burquinense, que luta contra grupos terroristas armados, de ter "executado mais de 200 civis, das quais 56 crianças, em duas aldeias no dia 25 de Fevereiro". Os Estados Unidos da América e o Reino Unido apelaram às autoridades para que "conduzam um inquérito exaustivo”. "Viemos transmitir uma mensagem aos americanos para que ponham fim a estas acusações contra as nossas forças armadas que defendem o país à custa das suas vidas", disse à AFP o porta-voz da federação pan-africanista "Burkind Faangf meenga [libertação]", Mahamadou Ouédraogo, que liderou a manifestação. O Burkina Faso, que é governado por forças militares na sequência de um golpe de Estado, denunciou o relatório da HRW, dizendo que "rejeita e condena firmemente tais acusações infundadas".
As autoridades suspenderam a BBC, Voz da América, o canal de televisão em francês TV5 Monde e ‘sites' de notícias estrangeiros, criticando-os por terem difundido o relatório da HRW. O Governo convocou o encarregado de negócios da Embaixada dos EUA para "deplorar" o facto de "os Estados Unidos da América e o Reino Unido reagirem com base num relatório com conclusões precipitadas".
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