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China toma medidas contra separatistas

O governo chinês anunciou, ontem, a criação de medidas legais para punir severamente as pessoas envolvidas em actividades separatistas e que incitam à divisão do país, em referência àqueles que Pequim considera apoiantes da independência de Taiwan.

16/05/2024  Última atualização 14H20
© Fotografia por: DR

O porta-voz do Gabinete para os Assuntos de Taiwan do Conselho de Estado (Executivo) da China, Chen Binhua, declarou, em conferência de imprensa, que está "preocupado com a posição intransigente do Partido Democrático Progressista (DPP) relativamente à independência", poucos dias antes da tomada de posse do Presidente eleito, William Lai, considerado um "desordeiro" por Pequim.

Chen Binhua sublinhou que o separatismo "trai o bem-estar nacional e desvia-se do desejo do povo", pondo em perigo a "soberania, a segurança e os interesses de desenvolvimento" do país. Denunciou os esforços de certos grupos em Taiwan para "procurar apoio externo e provocar, deliberadamente, confrontos e oposição entre os dois lados do estreito, dificultando e impedindo o intercâmbio e a interacção normais".

"A situação no Estreito de Taiwan é tensa e volátil", afirmou. "Não toleraremos, não seremos indulgentes nem passivos face a tais acções", acrescentou. As novas medidas legais, que não foram detalhadas pelo porta-voz, são "especificamente dirigidas a um pequeno número de separatistas e às suas actividades" e "não afectam os cidadãos taiwaneses, em geral". Chen apelou aos taiwaneses para que "se mantenham fiéis ao bem-estar nacional e sigam a tendência histórica, reconhecendo o perigo extremo do separatismo". 

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