Em declaração à ANGOP, o responsável disse que a associação controla actualmente 305 praticantes, inseridos, em sete escolas e um clube, dos municípios de Ombadja, Namacunde e Cuanhama, destes apenas 20 são mulheres.

Acrescentou existir um certo tabu sobre a inserção de mulheres na modalidade, daí que o desafio é incluir mais mulheres na prática de artes marciais, sublinhando que os benefícios do desporto não se cingem apenas aos troféus, medalhas e remunerações, mas, também ao bem-estar psíquico, físico e social.

O dirigente referiu que o judo foi considerado pela UNESCO como desporto apropriado para crianças, dos 5 aos 14 anos de idade, e as escolas estão orientadas a incluir praticantes desta faixa etária, sobretudo do género feminino.

"Atendemos algumas acções programadas para o quadriénio 2024-2028, a prioridade é congregar mais mulheres na prática da modalidade na província, a fim de enriquecemos a modalidade ", sustentou. Lembrou que, actualmente, a campeã africana da modalidade é uma judoca angolana (Maria Niangi), garantindo um lugar nos Jogos Olímpicos de Paris 2024, e ao mundial. O secretário-geral adiantou que para o presente ano, está programada à segunda edição da liga dos Kandengues, a decorrer entre os dias 28 a 29 de Junho.