Daniel (nome fictício) foi abandonado pela mãe biológica quando tinha 1 ano e nove meses de vida, no Hospital Américo Boavida, onde deu entrada com graves complicações de saúde, devido a uma anemia severa.
Num mundo onde os desafios da vida podem moldar as nossas escolhas de maneiras imprevisíveis, a história de Ana (nome fictício) surge como um testemunho de amor incondicional e determinação inabalável. Confrontada com a impossibilidade de conceber os próprios filhos, devido a questões de saúde, Ana fez uma escolha corajosa e nobre: adoptar uma criança. A sua jornada de luta, esperança e o poder transformador do amor familiar revelam, não apenas a força do espírito humano, mas também a beleza que reside na decisão de dar um lar a quem mais precisa.
Uma menor de um ano e três meses foi diagnosticada com poliomielite, este ano, no município do Chitato, província da Lunda-Norte.
Os dados foram tornados públicos, ontem, em Luanda, pelo director provincial de Saúde, acrescentando que o estado de saúde da bebé é estável. Manuel Varela avançou a informação durante um encontro denominado café de ideias com jornalistas, onde fez saber que a menor testou positivo para o vírus da pólio, derivado da vacina do tipo dois.
Luanda em alerta
De acordo com o director provincial da Saúde, foi identificado o vírus da pólio, derivado da vacina do tipo dois, no Sequele, município de Cacuaco, e no Zango 8.000, em Viana. "Estando este vírus isolado em termos ambientais, faz todo o sentido termos como prevenção a realização de duas campanhas de vacinação contra a poliomielite", disse.
Campanha arranca amanhã
Manuel Varela adiantou que a primeira fase da campanha terá início amanhã, prevendo-se vacinar 5.549.140 crianças em todo o país, menores de cinco anos.
Em Luanda, explicou, serão vacinadas 1.455.869 crianças. "A meta é atingirmos os 95 por cento das crianças a nível da província", disse.
Além da vacinação, acrescentou, os técnicos vão trabalhar na identificação de casos de paralisia flácida aguda e outros de notificação imediata.
A campanha, continuou, será repartida em duas fases: a primeira vai de 17 a 19 deste mês e a segunda de 28 a 30 de Junho.
Manuel Varela recomendou aos técnicos no sentido de redobrarem os cuidados com o material a ser usado. "Em caso de desperdício, deve-se colocar o frasco numa embalagem adequada e em local isolado, para ser feito um estudo, porque a sua proliferação no meio ambiente pode causar casos de poliomielite".
Apoio das famílias
A coordenadora provincial de Luanda do Programa Alargado de Vacinação (PAV) explicou que a campanha será feita porta-a-porta e haverá, também, pontos fixos em igrejas, escolas, creches, mercados e em unidades sanitárias, onde há maior concentração populacional.
Felismina Neto disse que a vacina contra a pólio é uma forma de prevenir a paralisia infantil, por isso, todas as crianças, mesmo as que já tenham apanhado outro tipo de vacina ou mesmo a de rotina, devem apanhar a vacina do tipo nVP2 contra a pólio.
Angola, refira-se, não registava casos de poliomielite desde 2011.
Bié pronta para a campanha
Bié prevê imunizar 336.416 crianças menores de cinco anos contra a poliomielite, durante a primeira fase da campanha de vacinação que decorre neste final de semana.
O chefe do Departamento de Saúde Pública da província do Bié, Isaías Cambissa, disse, ontem, ao Jornal de Angola, que a campanha integrada de vacinação, a decorrer em duas fases, surge devido ao surgimento de dois casos suspeitos do vírus na República Democrática do Congo (RDC).
"Um total de 1.700 profissionais, repartidos em 740 equipas, estão mobilizados para a campanha de vacinação contra a poliomielite”, disse.
Isaías Cambissa assegurou que estão disponíveis 327 mil doses de vacina e os serviços sanitários em todas as municipalidades serão responsáveis pela sua conservação e distribuição.
A primeira fase da campanha, acrescentou, decorre entre sexta-feira e domingo e os vacinadores andarão de porta-a-porta, com o objectivo de vacinar o maior número de crianças, devendo-se, em áreas com maior fluxo populacional, serem montados postos fixos.
Isaías Cambissa pede a participação na campanha das autoridades tradicionais, líderes religiosos e órgãos de comunicação social.
Engrácia Francisco Jurelma de Castro e Delfina Castro/ CuítoSeja o primeiro a comentar esta notícia!
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