O Presidente da República inaugurou a nova sede do Parque Nacional do Iona, ontem, no município do Tômbwa, na província do Namibe. A infra-estrutura é considerada uma das maiores do género em Angola e em África.
Existente há algum tempo, com o pendor de um paraíso animal, o parque beneficiou de restauro após algumas vicissitudes contextuais, apresentando, ainda, uma flora diversificada, onde se destaca a rara Welwitschia Mirabilis e algumas espécies de animais como cabras de leque, orix, capotas, zebras, avestruzes e girafas.
O governador da província considera a sede da gestão do Parque como âncora para o desenvolvimento do turismo no país e sinal da prioridade atribuída pelo Presidente da República à sustentabilidade ambiental.
João Lourenço realizou outras actividades, como encontros com as autoridades administrativas locais, no âmbito da governação aberta levada a cabo por várias províncias, e visitas a empreendimentos económicos e sociais.
Mas destacámos a abertura daquela gigantesca infra-estrutura tendo em conta a aposta do Executivo na indústria do turismo, como factor de desenvolvimento.
O Chefe de Estado reiterou essa aposta na véspera da viagem à província do Namibe, no quadro de uma visita de trabalho de 48 horas, sublinhando a importância deste sector para o desenvolvimento da economia e as condições proporcionadas pela natureza ao país para atrair gentes de outras latitudes.
A necessidade desta aposta foi também realçada pelo ministro de Estado e chefe da Casa Civil do Presidente da República, na abertura da 7ª edição da Bolsa do Turismo, ao referir -se sobre o interesse e a importância atribuída pelo Executivo ao sector e a ambição de o ver transformado num domínio relevante da economia nacional com a participação do sector privado. Adão de Almeida até desafiou os angolanos a serem, cada um, embaixadores a favor da promoção do turismo.
O turismo gera rendimento para a economia, proporciona a criação de empregos directos e indirectos e potencia o desenvolvimento sobretudo nas regiões onde é praticado, havendo, inclusive, muitos países que o têm como a principal fonte de obtenção de receitas.
Angola tem belezas paisagísticas sem comparação, rica fauna, flora, cultura, história e população muito hospitaleira, condimentos necessários para atrair visitantes de qualquer parte do mundo.
A vinda regular de navios de cruzeiro confirma o valor do potencial nacional. A visita mais recente aconteceu na semana passada. Um navio com mais de 200 pessoas a bordo atracou no porto do Namibe e, depois, em Luanda.
Oriundos de Miami, Estados Unidos da América, os turistas ficaram surpreendidos com os encantos nacionais e a cultura dos angolanos e prometeram divulgar isso nos seus países.
Dados disponíveis referem que todos os anos o número de turistas estrangeiros que visitam o pais cresce, com tendência para aumentar nos próximos tempos.
Angola busca diversificar a economia com outras fontes de receitas não petrolíferas, justificando a aposta nesta indústria. Entretanto, os grandes investimentos nesta área contrastam com a dinâmica vigente. O facto levou o Executivo a tomar determinadas medidas para mudar o quadro e imprimir maior celeridade nessa área.
O Ministerio do Turismo foi desagregado do da Cultura e o novo titular daquele departamento ministerial, desafiado a operar uma nova mudança no paradigma.
O quadro apresentado deixa depreender que o Chefe de Estado dá mostras de querer do Executivo uma atitude mais activa e o novo ministro do Turismo parece-nos ter percebido bem o recado.
Após tomar posse no cargo, visitou a província do Namibe para constatar a realidade do turismo e afirmou ter chegado a hora de mudar o discurso, dizendo que não basta apenas dizer "que temos muito potencial”, sendo, igualmente, necessário "agir em proveito desses valores”.
Após análise feita, o ministro do turismo concluiu que muitas províncias de Angola têm condições para se desenvolverem simplesmente do turismo. E classificou o Namibe como a pérola de Angola nesse domínio, que pode ser transformada no pacote de chamariz para os visitantes, tendo tudo que é necessário para impulsionar o sector.
Outras acções, entretanto, precisam de ser criadas e uma delas é a melhoria dos acessos às infra-estruturas turísticas, as condições de alojamento e tarifas mais aliciantes, além de mais apoios aos operadores privados para proporcionarem opções para uma mais larga escolha.
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