Economia

Oferta de activos angolanos atrai investidores

Angola promoveu o potencial de petróleo e gás na 6ª Cimeira de Energias de África que, ontem, encerrou em Londres, Reino Unido, depois de dois dias de trabalho apresentou a oferta permanente de blocos das concessões angolanas para exploração.

17/05/2024  Última atualização 13H00
Representantes das delegações africanas à Cimeira em Londres © Fotografia por: DR

Segundo um comunicado de imprensa da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG), uma delegação liderada pelo administrador executivo daquele organismo  Alcides Andrade desenvolveu um intenso programa de reuniões de promoção e fortalecimento de parcerias.

Os encontros foram mantidos com entidades reguladoras de países que têm hidrocarbonetos e aspirações de os desenvolver, bem como empresas operadoras e prestadoras de serviços na indústria.

"Temos neste momento 14 Blocos em oferta permanente, que estão distribuídos pelas várias bacias do país em águas rasas e profundas, sobretudo, nas bacias do Congo Kwanza, Benguela e Namibe", disse o gestor ao resumir a actividade mantida em Londres.

"Temos também blocos Onshore que saíram tanto da licitação 2020, quanto da licitação recentemente finalizada, em 2023, assim como algumas oportunidades marginais de que fomos fazendo alguns levantamentos e que estão disponíveis para novos investidores”, reforçou Alcides Andrade.

Segundo o administrador, a ANPG está muito focada na descarbonização da indústria petrolífera do país para encontrar soluções para que as operações produzam o petróleo e gás de forma mais limpa.

Ainda no âmbito da sustentabilidade, o responsável disse que Angola tem sido um país em que, no sector petrolífero, tem estado a fazer progressos no âmbito da responsabilidade social para que as comunidades e o país possam beneficiar de investimento em escolas, hospitais e no desenvolvimento das comunidades.

Por seu turno, o director de Negociações da ANPG, Hélder Iombo, destacou a importância de se realçar a mensagem de que Angola está aberta ao investimento privado no sector de hidrocarbonetos.

"No ano passado, estivemos em eventos como este a falar com vários investidores, não só em Londres, mas também noutras regiões, e vimos, como resultado disso, a adesão de vários investidores no nosso processo de licitação de 2023 em que tivemos mais de duas dezenas de empresas que participaram com mais de 50 propostas apresentadas. Portanto, esse é um impacto directo”, frisou Hélder Iombo. 

Participaram no encontro delegações da Gâmbia, Uganda, Zanzibar, Guiné Conakry, Gabão, Senegal, Nigéria, Madagáscar, Namíbia, Libéria, Egipto e do Ghana.

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