Os sócios efectivos do clube militar marcam a data do acto eleitoral para a renovação de mandatos à luz do novo ciclo olímpico, 2024-2028, no segundo ponto em destaque na reunião magna.Estão convocados sob a condição de pagamento actualizado das quotas para participarem da Assembleia-Geral Ordinária com base nas alíneas a) e e) do artigo 36º da Lei nº 6714 de 23 de Maio das Leis das Associações Desportivas, conjugadas com o nº 1 do artigo 24º e 25, ambos do estatuto da agremiação.

Em nota assinada pelo presidente da Mesa da Assembleia-Geral, general de Aviação Altino dos Santos, a 22 de Janeiro, os sócios não podem emitir mandatos para se fazer representar na reunião e no exercício do voto por falta de previsão estatutária e regulamentar nesta matéria.

Na lista de possíveis candidatos, o jurista e advogado Egas Viegas foi o primeiro a anunciar a candidatura à liderança do clube das Forças Armadas Angolanas. O sócio desde os 13 anos, tem a ambição de dinamizar a agremiação que atravessa um período negativo na tesouraria.

O presidente cessante, general Carlos Hendrick, é um rosto com "amigos de peito e desavindos” face à situação financeira da agremiação. Apesar de manifestar tranquilidade em público e estar preparado para deixar a direcção, o antigo andebolista é uma carta a contar para os jogos eleitorais. As obras físicas e os resultados desportivos obtidos durante os três mandatos conferem-lhe vantagens em relação aos concorrentes.

A reunião magna vai desmistificar as nuvens cinzentas à volta das eleições. Nos meandros desportivos, cogita-se a candidatura de Gustavo da Conceição, actual presidente do Comité Olímpico Angolano (COA). O sociólogo acumula uma vasta experiência na gestão desportiva em decorrência dos mais de 15 anos à frente da instituição.