O golo de penálti marcado pelo avançado congolês Dago antes do décimo minuto, ditou o resultado do jogo, numa tarde coberta pelo céu cinzento e com uma chuva miudinha. Este factor pode ter influenciado  a fraca assistência nas bancadas da nova casa do conjunto militar.

A jogar em casa, os vice-campeões nacionais beneficiaram de dois castigos máximos, mas foram felizes apenas no primeiro, pois Obed permitiu a defesa do guarda-redes do conjunto malanjino.  

Avisados da safra positiva dos pupilos de Manuel Martins "Bula" nas deslocações a Luanda, após o empate diante do Petro e Kabuscorp do Palanca, além da vitória na recepção ao Interclue, o 1º de Agosto agarrou no jogo desde o início, pressionou o adversário ao ponto de sufoca-lo o suficiente de modo a errar. Foi assim que surgiu o golo de penalti no início da partida, onde o lateral direito Pio, impediu a trajectória da bola com a mão dentro da área de penalti.

Próximo da jogada, o árbitro Nuno Eduardo assinalou, sem exitar, o castigo máximo, debaixo dos fortes protestos da formação do União de Malanje, reclamando da decisão do juiz. 

Insatisfeitos com a vantagem magra, os liderados por Filipe Nzanza mantiveram o pé no acelerador, não deixando o adversário jogar. Várias foram as oportunidades criadas para marcar, mas Tulenge mostrou-se perdulária na finalização.

Os vice-campeões nacionais pouparam alguns jogadores habituais titulares, como Kikasa, Obed e Manu, que entraram apenas no segundo tempo. Foi o regresso de Obed depois de três jogos de suspensão da parte do Conselho de Disciplina da Federação Angolana de Futebol (CDFAF).

Contudo, o União de Malanje recusou-se adoptar o papel de figurante e deu algum trabalho ao guarda-redes Neblú, que teve de intervir com segurança quando foi chamado.

No segundo tempo, os dois técnicos mexeram no xadrez das suas equipas. O 1º de Agosto tomou a iniciativa com as entradas dos três jogadores citados acima, com a intenção de dilatar a vantagem.