À semelhança do que acontece noutras ciências, a medicina está em constante evolução e, com o advento das tecnologias digitais, esse progresso vem acelerando cada vez mais.
Nos dias 4 e 5 de Junho terá lugar, em Seul, a 1.ª Cimeira Coreia-África. Prevê-se que a Cimeira, com a particularidade de ser a inaugural, seja a maior reunião internacional da actual administração coreana. Isto reflecte o empenho do Presidente Yoon Suk-yeol em promover uma parceria mutuamente benéfica, sustentável e estratégica a longo prazo com África, em consonância com a visão da Coreia de se tornar um Estado Global Pivotal, por um lado.
Vivemos tempos de escolhas e consequências, especialmente quando se trata de saúde e bem-estar. Num extremo, temos o sedentarismo, caracterizado por uma falta crónica de actividade física, que conduz a uma série de problemas de saúde, como hipertensão arterial e diabetes tipo 2. No outro, a prática regular de exercícios físicos, que não só combate essas condições mas também beneficia o corpo e a mente de maneiras profundamente integradas e cientificamente comprovadas.
Comecemos pelo sedentarismo, esse mal silencioso que domina a vida moderna. A falta de actividade física regular não apenas contribui para o ganho de peso e a obesidade, mas também está intimamente ligada ao desenvolvimento de doenças crónicas. Hipertensão arterial e diabetes tipo 2 são apenas a ponta do iceberg. A inactividade prolongada afecta negativamente o metabolismo da glicose e a gestão da pressão sanguínea, colocando o corpo num estado de risco constante.
Por outro lado, o exercício físico regular é como um elixir de longa vida. Quando nos movimentamos, os nossos corpos libertam óxido nítrico, uma molécula milagrosa que actua dilatando os vasos sanguíneos, melhorando a circulação e reduzindo a pressão arterial. Este efeito vasodilatador não apenas melhora a eficiência cardiovascular, mas também ajuda a regular os níveis de açúcar no sangue, oferecendo protecção contra a diabetes tipo 2.
Além do óxido nítrico, o exercício estimula a produção de endorfinas, conhecidas popularmente como hormônios da felicidade. Essas substâncias químicas naturais funcionam como analgésicos e sedativos naturais do cérebro, diminuindo a percepção da dor e elevando sensações de euforia e bem-estar geral. É a chamada "alta do corredor”, uma onda de alegria e satisfação que só o exercício pode proporcionar.
A ciência é clara: enquanto o sedentarismo nos puxa para um círculo vicioso de saúde deteriorada e qualidade de vida reduzida, o exercício físico nos impulsiona para um círculo virtuoso de bem-estar e vigor. Escolher o movimento é escolher viver não apenas mais, mas melhor. As evidências mostram que uma rotina de exercícios bem estruturada pode ser tão eficaz quanto certos medicamentos para condições crónicas, sem os efeitos secundários associados ao tratamento farmacológico.
Portanto, diante dos desafios de saúde que enfrentamos como sociedade, a prática regular de exercícios emerge não apenas como uma recomendação, mas como uma necessidade urgente. Cada passo, cada corrida, cada sessão no ginásio é um investimento na nossa saúde mais profunda e duradoura. Na balança da vida, o movimento é, sem dúvida, a escolha mais sábia. Que cada um de nós possa reconhecer essa verdade e fazer do exercício um hábito, não apenas por nós, mas pelas gerações futuras.
29/4/2024
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