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A meta era ficar entre os dez melhores de África

Betumeleano Ferrão

Os Palancas Negras caíram nos quartos-de-final, mas a eliminação não impediu que os pupilos de Pedro Gonçalves cumprissem com um objectivo que foi traçado muito antes do CAN 2023. “A nossa meta era meter Angola entre os 10 melhores de África, mas ficamos entre os 8 melhores,” mostrou-se orgulhoso o técnico nacional.

05/02/2024  Última atualização 08H40
© Fotografia por: DR

A excelente prestação da Selecção superou todas as expectativas, mas não foi de todo surpreendente para Pedro Gonçalves. "Toda a gente ficou a sonhar, todos chegaram a acreditar que era possível, mas nós temos um ponto de partida e um de chegada naquilo que queríamos,” garantiu.

Os Palancas foram eliminadas pelas Super Águias, a eliminatória terminou com uma diferença tangencial, mas Pedro Gonçalves ressaltou que o jogo talvez foi o mais desequilibrado de todos os realizados nos quartos-de-final, não por aquilo que se jogou, mas pelo peso das equipas envolvidas. "Estiveram em campo a Selecção mais cotada de todas as que estiveram nos quartos-de-final, e a Selecção menos cotada de todas, que era a nossa, este é um detalhe que vale a pena referir, uma Selecção que já foi campeã, contra uma que chega pela terceira vez nos quartos-de-final e que inclusive, nunca antes tinha ganho um jogo numa fase a eliminar” argumentou. A equipa nacional queria transpor pela primeira vez a barreira dos quartos-de-final, mas a Nigéria acabou por ser mais forte, ainda assim a equipa técnica nacional considera positivo o trabalho desenvolvido.

"Se temos de medir de um lado, também temos de medir do outro, a minha sensação é que terminei a minha missão, tenho plena consciência de que eu e os meus colaboradores cumprimos com a nossa missão neste CAN,” enalteceu Pedro Gonçalves.

Os bons resultados obtidos neste Africano aumentam o peso da responsabilidade, mas Pedro Gonçalves não vê motivos para temer o futuro. "Nós temos bons indicadores para o futuro, temos um potencial de jovens para o futuro, é um capital de confiança que Angola pode ter, tem de investir mais no futuro,” afirmou.

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