Economia

Acções do BAI valorizam mais de 100 por cento e valem 62.500 kwanzas

As acções do Banco Angolano de Investimentos (BAI) na Bolsa de Dívida e Valores de Angola (BODIVA) valorizaram acima de 100 por cento, entre Fevereiro e início do mês de Abril.

07/04/2024  Última atualização 11H29
© Fotografia por: DR

De acordo com os dados da Bodiva, as acções do BAI saíram de 30 mil kwanzas, com que se fechou em Fevereiro, para os 51 mil kwanzas registados a 27 de Março. Até ontem, 5 de Abril, o Boletim Diário de operações, datado de 2 de Abril, fixava o valor das acções em 62.500 kwanzas.

Nesse percurso, assinala-se uma primeira subida para 36 mil kwanzas logo no arranque de Março, depois para 40 mil a 15 do mês e, no final do dia 27, as acções estavam já cotadas em 51 mil kwanzas.

Bem mais moderado, no mesmo período, foi o comportamento das acções do Banco Caixa Geral Angola, que se iniciou nos 18 mil, subiu para 18.100 kwanzas e até 27 de Março estava cotada nos 19.200 kwanzas. Ontem, a valorização das acções do Caixa Angola de 21,05 por cento colocaram-na nos 23.000 kwanzas.

Dados disponíveis dos mercados Bodiva reportam que quando foram admitidas em bolsa, a 9 de Junho de 2022, as acções do BAI valiam 401,5 mil milhões de kwanzas, o equivalente a 926,5 milhões de dólares à taxa de câmbio média do dia. O maior banco em activos em Angola tornou-se, naquela data (9 de Junho), na primeira empresa a ter a totalidade das acções admitidas à negociação em bolsa. Esta opção possibilitou a inauguração do, até então tão aguardado, Mercado de Bolsa de Acções no país. Na data da entrada das 19.450.000 acções do BAI em bolsa, cada unidade representativa do capital social da empresa valia 20.640 kwanzas. O BAI colocou, na ocasião, à venda 10 por cento de 19.450.000 correspondentes a 1.945.000 acções.

Com as operações realizadas em Junho de 2022, o Estado angolano ao abdicar de 10 por cento detidos no capital societário do BAI arrecadou, na altura, uma receita superior a 90 milhões de dólares. Depois destes dois operadores quem também intentou colocar as acções na Bolsa é a petrolífera ACREP. O processo não foi como esperado, mas deverá avançar pelo mercado de balcão.

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