O país registou 90 mil casos de desnutrição grave em crianças no ano passado, de acordo com os dados disponibilizados pela Direcção Nacional de Saúde Pública.
As empresas do sector privado foram solicitadas, segunda-feira, pelo governador provincial de Luanda, Manuel Homem, a participarem mais das acções de interesse público da capital do país.
A assinatura de acordos de parcerias e memorandos de entendimento vai dominar, hoje, o segundo dia da Conferência Espacial de África-2024 (NewSpace Africa Conference, em inglês), que decorre de 2 a 5 deste mês, em Luanda, com a presença de líderes das maiores agências espaciais do mundo.
Para
o responsável, o acto de assinatura de memorandos e acordos de parcerias, que
serão rubricados hoje, sinaliza o principal objectivo da realização deste
evento.
Primeiro dia
Em relação ao primeiro dia da "Conferência Espacial de África 2024”, Gilberto Gomes considerou positivo, refeindo que o período da manhã foi marcado com o discurso "inspirador” do ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social.
O ministro destacou os ganhos do programa espacial angolano já alcançados, documentos reitores, bem como a conectividade que o Angosat II tem proporcionado para as zonas mais recônditas.
"Também tivemos um briefing sobre a indústria espacial africana, apresentado pela Space In Africa, cujo mercado está cotado em 19 mil milhões de dólares e com uma perspectiva de crescimento para 22 mil milhões de dólares”, frisou.
Segundo o porta-voz, o primeiro dia foi, igualmente, marcado com a presença de 28 empresas, investidores de capitais de risco e uma reunião dos ministros, em que se debateram as políticas e melhores práticas para a criação das prioridades que permitem o surgimento de mais empresas espaciais em África, para ajudar a combater a fome e a pobreza.
No período da tarde, disse, a conferência foi dominada por apresentação de vários painéis com destaque para a "observação e dados da terra,” "sustentabilidade” e "transformação agrícola e segurança alimentar”.
Conforme avançou, os programas espaciais são dispendiosos e, para isso, é necessário existir a cooperação entre os Estados e chegar a soluções conjuntas, como está a acontecer com Angola na região da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC).
Neste sentido, prosseguiu, Angola está alinhada com aquilo que são as políticas nacionais e internacionais, cujas acções estão reflectidas no Livro Branco das Telecomunicações de Informação e Comunicação, no Plano de Desenvolvimento Nacional e na Estratégia Espacial.
Por fim, Gilberto Gomes apelou à afluência de todos nesta Conferência Espacial de África-2024, sobretudo de estudantes, para que a experiência que a comunidade internacional está a partilhar seja, também, absorvida pela academia angolana.
O maior evento espacial do continente, organizado pela Space in África, em parceria com a União Africana e o Gabinete de Gestão do Programa Espacial Nacional, reúne, entre outros, representantes de governos, líderes de academias e da indústria espacial africana, com foco no papel do espaço na redução da pobreza.
O certame conta com um stand de exposição de produtos como da Agência Espacial dos EUA (NASA), da Agência Espacial Europeia (ESA), da SANSA (África do Sul) e da KSA (Quénia).
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LoginA comunidade angolana, residente na Namíbia, organizou, no domingo, em Windhoek, um culto ecuménico em saudação aos 22 anos de paz e reconciliação nacional, com o apoio da Embaixada de Angola.
O governador Provincial de Luanda e coordenador do grupo de trabalho do processo de reforço da toponímia na província, Manuel Homem, apelou, esta segunda-feira, maior celeridade no processo de implementação de novos topónimos nas povoações, bairros, ruas e avenidas da capital.
A entrada em função do juiz de garantias, a 2 de Maio de 2023, proporcionou imparcialidade na fase da instrução preparatória processual, nas medidas de coerção e exigiu dos tribunais reorganização interna dos magistrados judiciais e das secretarias.
O valor da importação de combustíveis caiu 21 por cento no primeiro trimestre, para 769 milhões de dólares, face aos últimos três meses do ano passado, de acordo com dados apresentados segunda-feira, em Luanda, pelo director-geral do Instituto Regulador de Derivados do Petróleo (IRDP), Luís Fernandes.