O jogo teve uma primeira parte equilibrada, em que as duas equipas bateram-se ao limite das forças em busca do golo da vantagem sem êxito, tendo chegado aos 90 minutos igualadas sem golo.  Estava claro o sinal de que os lobitangas podiam lavar ter a sorte de lavar a honra.

Pois, as incidências dentro das quatro linhas indicavam sinal mais (+) ora para a formação caseira ora para aos estudantes do Lobito.  Mesmo jogando fora do seu ambiente e com estádio cheio de assistência do Club Africano, a Académica não se sentiu inibida em momento algum.

Os locais tiveram de fazer trinta por uma linha para tentar contrariar o adversário, que, à partida, sabia-se, nada mais tinha a ganhar nem a perder, se não tentar sair da competição com a honra lavada. Era, pois, o sexto jogo que disputava sem pontuar.

Mesmo assim a correlação de forças em campo, levou as equipas a irem para o intervalo em igualdade de circunstâncias. Ou seja, sem golo para ninguém. A segunda parte podia ser decisiva e determinante. Ao que se tinha visto na primeira parte, qualquer uma podia chegar ao golo.

A sorte porém, sorriu para a turma local, que, aos 16 minutos, 61 do jogo logrou violar a baliza da a Académica do Lobito.  Entretanto, o golo sofrido não quebrou o ímpeto atacante da formação angolana, tampouco está deixou-se abater pelo desânimo, continuando a pressionar o último reduto.

Graças a esta entrega e determinação, chegaria aos golos da igualdade ao 78 minutos, resultado que permitiu fechar a prova com um ponto de honra, o que não o mesmo que terminar sem pontuação. 

No outro jogo da mesma competição, também de despedida, disputado à noite, o Sagrada Esperança venceu o Abu Salim por 3-0, saindo da prova de cabeça erguida. Neste encontro os pupilos de Roque Sapiri foram claramente superiores. Assim, Angola fica nas competições africana apenas com o Petro de Luanda.