A equipa, orientada por Filipe Cruz está colocada numa lista de espera, aguardando pela desistência de algum país inscrito, segundo José do Amaral Maninho, presidente da Federação Angolana de Andebol (FAAND).

"Em princípio, o andebol não estava previsto nos 13º jogos africanos. Mas, quando a organização decidiu incluir, houve uma demanda grande de inscritos, por não ter havido apuramentos, e foram inscritas 10 selecções masculinas e outras femininas. Ocorre que a nossa está na lista de espera da confederação", disse o antigo praticante.

Maninho não explicou as razões de Angola, detentora do título, ser preterida, em favor de outras equipas nacionais. É regra em provas internacionais que o detentor do troféu seja o primeiro inscrito para a defesa do título na edição seguinte.

A nossa reportagem tentou, sem sucesso, contactar António da Luz, chefe de missão angolana aos jogos.

O torneio de andebol dos Jogos Africanos, segundo apuramos não vai contar com os três primeiros classificados do último campeonato africano, nomeadamente Egipto, Argélia e Tunísia, facto que permitiria aos Guerreiros, com maior ou menor dificuldade, chegar à zona de medalhas, apesar do recente desempenho na prova africana, onde não passou do oitavo lugar.

Quanto às Pérolas, aguarda-se nos próximos dias pelo anúncio da primeira convocatória do novo timoneiro, o espanhol Carlos Viver. As Pérolas detêm igualmente o troféu da última edição dos jogos disputados em Casablanca´2019.